Sidney Leite critica situação energética no país e pede reavaliação de concessões

Durante reunião da Comissão de Minas e Energia na última quarta-feira (20), o deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), criticou a situação energética do país com a privatização e as concessões que não tem estrutura para manter o sistema funcionando, prejudicando milhares de brasileiros. O parlamentar reforçou que é necessário se discutir a situação e reavaliar o atual regime.

De acordo com o Leite, enquanto o sistema estava apenas com o governo, o serviço era mehor prestado.

“A gente tem essa preocupação da concessão. Nós estávamos aqui no período em que se discutia a privatização da Eletrobrás, quando pegaram algo que era bom e juntaram com algo podre e deu no que vemos hoje ai, o que era para ser algo muito bom, se tornou algo ruim. Ruim para o sistema energético, ruim para o povo brasileiro”, disse.

O deputado do Amazonas também citou as distribuidoras, que costumam ser criticadas pelos valores praticados, e destacou o exemplo do seu estado, onde a empresa responsável não consegue manter os atendimentos e tem uma dívida bilionária, sendo recomendada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a se retirar. Ele questionou a falta de estudos técnicos que comprovem a capacidade da distribuidora antes de repassar o serviço.

“Eu entendo que essa questão da distribuição precisa ser discutida, inclusive valores porque muitas vezes quem é criticado é a distribuidora, mas nós temos aqui uma preponderância em relação ao produtor de energia e não a distribuição. Mas é importante entender que fruto da conjuntura daquele momento, se passou em alguns casos a concessão sem o devido estudo técnico de capacidade do grupo empresarial contemplado, como é o caso do meu estado, onde existe inclusive recomendação da Aneel de que a empresa Amazonas Energia não pode continuar com a concessão, e ainda tem um passivo na ordem de oito a dez bilhões de reais”, afirmou o parlamentar.

Sidney aproveitou a pauta para falar sobre a energia de biocombustão, onde o Brasil já tem sido referência enquanto produtor de energia de baixo impacto.

Fonte e Foto: Assessoria do Deputado