Projeto de extensão da UEA conquista prêmios em festivais de Teatro

O espetáculo é produzido pelo Ateliê 23, em parceria com o projeto de extensão “Bionarrativas do Amazonas”, da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas

O “Cabaré Chinelo” venceu duas categorias no 2º Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro Brasil. A conquista foi anunciada na noite de terça-feira (21/11). O espetáculo é produzido pelo Ateliê 23, em parceria com o projeto de extensão “Bionarrativas do Amazonas”, da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA).

A equipe de teatro amazonense conquistou o título de “Melhor Companhia” e o espetáculo “Cabaré Chinelo” ganhou com “Melhor Figurino”. A peça, que é sucesso de crítica e público, também foi indicada como “Melhor Elenco” nesta edição.

No total, a companhia de teatro soma cinco prêmios com o “Cabaré Chinelo”. Em outubro, o trabalho ganhou “Melhor espetáculo”, “Direção” e “Melhor figurino” no 17º Festival de Teatro da Amazônia. O espetáculo foi indicado, ainda, nas categorias “Melhor atriz”, “Melhor ator” e “Trilha sonora”.

A principal característica do projeto de extensão é trabalhar com histórias reais, objeto da tese de doutorado “Bionarrativas Cênicas: Dispositivos de Comoção em Obras do Ateliê 23”, defendida pelo professor Taciano Soares.

Taciano, que é professor do curso de Teatro da UEA, compartilhou a sensação de um dos seus projetos de extensão ter conquistado esses prêmios nacionais após ser indicado em seis categorias e vencido em três delas. “Os resultados positivos têm sido gratificantes para nós. Isso ajuda a levar o nome do Amazonas para outros lugares e fortalece o consumo de teatro na nossa cidade.”

De acordo com Taciano, o espetáculo está em cartaz há mais de um ano e esses movimentos vividos são uma demonstração de que o investimento em teatro é fundamental. “Nosso sentimento é de gratidão por essa conquista e a todos os envolvidos nela”, concluiu.

Sobre o Ateliê 23

Com 10 anos de estrada, tem sede no centro de Manaus desde março de 2015, com 17 espetáculos de teatro e dança no repertório. A partir de 2020 lançou-se no audiovisual com a obra “Vacas Bravas [on-line]” e, em 2021, com o projeto “A Bela é Poc”. A principal característica do coletivo é trabalhar com histórias reais, objeto da tese de Doutorado “Bionarrativas Cênicas”, defendida por Taciano Soares na Universidade Federal da Bahia.