Manutenção da ZFM e fortalecimento do Centro de Biotecnologia da Amazônia: para Saullo Vianna, anúncios de Alckmin em reunião do CAS demonstram compromisso do Governo Federal com economia do AM

Vice-presidente diz que Polo Industrial de Manaus é responsável por 70% da economia do Amazonas e por isso deve ser preservado a todo custo

O deputado federal Saullo Vianna (União-AM), afirmou que a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na 308ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), é uma demonstração clara do cuidado que o governo federal terá em relação à Zona Franca de Manaus (ZFM) nas discussões da Reforma Tributária.

Membro do Grupo de Trabalho que discute a proposta na Câmara Federal, Saullo se mostrou otimista com o interesse demonstrado por Alckmin em conhecer mais profundamente o modelo ZFM.

“O ministro Alckmin, além de reafirmar a importância da Zona Franca de Manaus para a economia do Amazonas, ainda nos apresenta alternativas para fortalecer nossa indústria com a busca pelo fortalecimento do Centro de Biotecnologia da Amazônia, que hoje atua com menos de 10% da sua capacidade”, disse Saullo.

Em seu discurso, o vice-presidente disse que ZFM é patrimônio do Brasil e anunciou medidas de fortalecimento para o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) que será administrado por uma Organização Social.

“A Zona Franca de Manaus é responsável por 70% da economia do Amazonas e por isso ela deve ser preservada a todo custo. É de Manaus e do Brasil e vai repercutir positivamente no país inteiro. Daqui quatro anos, eu e o presidente Lula queremos dizer que contribuímos com o desenvolvimento da Zona Franca”, disse o vice-presidente.

CBA – Alckmin aproveitou para anunciar medidas de fortalecimento para o Centro de Biotecnologia da Amazônia. Segundo ele, superados trâmites juridicos e administrtivos, o CBA será administrado por uma Organização Social e já na próxima semana deve ser assinado o decreto para o Contrato de Gestão com o MDIC. “O caminho é fazer pesquisa e depois fazer virar indústria”, afirmou o vice.

“O CBA foi pensado para estimular o desenvolvimento na região de alternativas econômicas baseadas na ciência e tecnologia para o melhor aproveitamento da biodiversidade, porém ainda não saiu do papel, e esse anúncio chega em um momento muito importante.A ideia é fazer com que pesquisas desenvolvidas no local resultem em soluções e produtos, capazes de fazer o setor produtivo local gerar emprego e renda com preservação ambiental”, disse Saullo Vianna.

CAS – Na pauta da reunião, o Conselho aprovou 44 projetos industriais e de serviços, que estimam investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão e a geração de cerca de dois mil novos empregos na Zona Franca de Manaus (ZFM).

Ainda durante o evento, Saullo fez questão de falar da importância do principal modelo de desenvolvimento econômico da região, que gera 114 mil empregos diretos, conta com mais de 500 indústrias de alta tecnologia e contribui para a preservação ambiental do Amazonas, que hoje mantém 97% da cobertura natural da Floresta Amazônica preservada.