Fórum destaca papel do profissional da saúde no combate às fake news

Fórum destaca papel do profissional da saúde no combate às fake news. O contra-ataque, com um grande volume de informações junto à população, foi uma das tônicas discutidas no evento.

Fórum destaca papel do profissional da saúde no combate às fake news.

Deverá ser feito um trabalho intenso e contínuo de informações sobre a eficácia e necessidade da vacina contra a Covid-19, para que a população seja sensibilizada e vá aos pontos de vacinação.

Esta foi a síntese da participação da infectologista Solange Dourado, no I Fórum Municipal de Vacinação, realizado esta terça-feira (16/3), pela prefeitura de Manaus.

Solange Dourado é coordenadora do Centro de Referência de Imunobiológicos (Crie-Am).

Também é membro da Sociedade Amazonense de Pediatria (Saped).

Importância do profissional de saúde no combate à desinformação, foi destaque no fórum

O tema principal do fórum foi “Imunoprevenção, uma responsabilidade de todos”.

Com o tema “Segurança e eficácia das vacinas”, Solange Dourado mostrou o processo de produção das vacinas, detalhando todas as etapas necessárias porque passa o imunizante.

Ela explicou todas as fases necessárias para que os produtos imunobiológicos sejam ofertados à população, seguindo todos os protocolos necessários, para garantir sua eficácia e segurança.

As vacinas, segundo ela, são seguras, fruto de um trabalho sério, de pesquisas e são a maneiras mais eficaz de promover a saúde.

Falando sobre a baixa cobertura vacinal, desde 2015, no país, cenário que favorece a volta de doenças já controladas, ela diagnosticou o que deve ser em feito em contraposição.

Uma disseminação maciça de informações verdadeiras para a população, como tem sido feita a desinformação. É a única base para modificar o quadro atual.

Ela apontou as falsas notícias e desinformações como as principais barreiras que prejudicam todo o processo de conscientização sobre as vacinas.

Outro fator de impacto, segundo ela, muito mais sutil, está relacionado ao fato de que muitas doenças que já ameaçaram a saúde coletiva, não se manifestam mais.

Isso leva à compreensão equivocada de que a vacinação não é mais necessária.

Ela citou a paralisia infantil, que quase ninguém vê mais, porém vez por outra se manifesta.

Fonte: Semsa