Deputada Alessandra Campelo denuncia violência política contra vereadora Cris Regis, de Novo Aripuanã

Mais um caso de violência política contra uma mulher é registrado no Amazonas. Desta vez a vítima é a vereadora Cris Regis (PSC), do município de Novo Aripuanã (a 227 quilômetros de Manaus). A denúncia foi apresentada pela deputada estadual Alessandra Campelo (PSC) na sessão plenária desta terça-feira (21/03), na Assembleia Legislativa. A Procuradoria Especial da Mulher está acompanhando mais esta ocorrência.

Segundo a deputada, a vereadora recebeu uma ameaça velada de um policial civil no município, após realizar protesto no qual cobrou mais segurança para os moradores de Novo Aripuanã. É crime assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo. A prática será punida com pena de reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.

A vereadora registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia Geral, em Manaus, na última segunda-feira (20/03) e o caso ocorrido em ambiente virtual é enquadrado como violência política e injúria.

“A vereadora Cris nos procurou, mais um caso de violência política e são muitos, só que com o exemplo que foi dado no caso da vereadora Tatiana (de Borba), outras parlamentares têm nos procurado”, disse a deputada Alessandra, que continuou. “Estou solicitando providências do secretário de Segurança e Delegado Geral, Dr. Bruno (Fraga). Vou pedir a remoção deste policial”.

Outras providências – A deputada adiantou ainda que o caso será encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria do Sistema de Segurança Pública, Ouvidoria da Mulher do Tribunal Regional Eleitoral e Ministério Público do Estado. Além do policial civil, outros perfis, inclusive fakes, atacaram a vereadora Cris Regis no ambiente virtual. O caso será apurado pela Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC).

Foto: Miguel Almeida