Covid-19: Argentina detecta primeiros casos de variantes brasileiras

Covid-19: cresce os casos entre jovens e pessoas sem comorbidades

Covid-19: cresce os casos entre jovens e pessoas sem comorbidades

Segundo Fiocruz, o aumento do número de hospitalizações nas faixas etárias de 30 a 59 anos superou a alta da taxa global em abril e deve continuar.

Covid-19: mortes somam mais de 232 mil e casos, 9,5 milhões

Covid-19: cresce os casos entre jovens e pessoas sem comorbidades

Um relatório do boletim Observatório Covid-19, elaboradas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), relata que houve uma diminuição na idade dos infectados pelo novo coranavirus em todo o Brasil.

O relatório divulgado no início de abril mostrou que, entre as semanas de 3 a 9 de janeiro de 2021 e de 21 a 27 de março, o crescimento das taxas de hospitalizações por Covid-19 em pessoas entre 30 a 59 anos.

Esse documento foi atualizado no dia 14 deste mês e apontou uma tendência de continuidade dos níveis elevados de novos casos e mortes no mês de abril.

Os boletins consideram os dados de hospitalizações por Covid-19 inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

O relatório mostra, também, uma tendência de crescimento de casos graves nessa população e uma das constatações é que os jovens estão mais nas ruas, já que compõem boa parcela da população economicamente ativa.

Alguns fatores contribuem para a infecção ente esse grupo, como: trabalho, uso do transporte coletivo, festas, e o falso pensamento de que pessoas jovens e sem comorbidades a doença pegam a forma mais leve da doença.

Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), os jovens já são maioria nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no Brasil.

Um levantamento apontou que, em março, 52% das internações nas UTIs foram de pessoas com até 40 anos.

Para evitar mais casos dentro dessa população mais jovem, as únicas alternativas ainda são o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos.

Vale ressaltar que só quando 70% da população mundial estiver imunizada, que as flexibilizações poderão ser maiores. Até lá, continuaremos usando máscaras e usando as medidas de prevenção indicadas pela OMS.