Câncer de colo de útero e pobreza menstrual são tema de palestra

Câncer de colo de útero e pobreza menstrual são tema de palestra. Discussões sobre o assunto fazem parte das comemorações do “Março Lilás”, da Prefeitura de Manaus.

Câncer de colo de útero e pobreza menstrual são tema de palestra.

Palestra foi proferida na manhã de quinta-feira (17/3), reunindo mulheres atendidas pelos Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CRAS), da zona Oeste.

Em todos os CRAS foram desenvolvidas essa atividade.

Foram mulheres dos bairros Alvorara I, II e III; Redenção, Compensa II, todos na zona Oeste da cidade. Participaram, também, mulheres atendidas pelo CRAS-Centro Oeste.

Em pauta, assuntos como câncer do colo de útero e combate à pobreza menstrual, temas que fazem parte das atividades da campanha.

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Na ocasião, foi ressaltado que a pobreza menstrual vai além da simples falta de absorvente. Envolve, também, a falta de conhecimento.

Além da palestra, foi realizada uma oficina entre as participantes.

A oficina, batizada de “Retalhos da Minha Vida”, foi baseada em poemas de Cora Coralina.

Cada mulher foi convidada a transferir para um pedaço de pano alguma parte importante da história de sua vida.

Ao final, foi criada uma grande colcha de retalhos com a trajetória de vida de cada uma das mulheres que participaram da oficina.

Todas as participantes, pela própria condição de habitação, vivem em situação de vulnerabilidade social, a maioria com histórico de violência doméstica.

Fato que ficou evidente no pedaço da história que cada uma imprimiu na colcha de retalhos.

Mas, a intenção também foi que essas mulheres relembrassem momentos felizes acontecidos em suas vidas.

Durante as atividades, as mulheres empreendedoras também tiveram seu espaço, com venda de artesanato e outras formas de arte, confeccionadas por elas mesmas.

As mulheres procuram os CRAS para atendimento de Cadastro Único, mas o local oferecer à elas, outras atividades.

Nessas atividades, os coordenadores dos CRAS tentam gerar oportunidades para que elas tenham outras formas de sobrevivência financeira.

Isso é feito através das vendas dos produtos confeccionados por elas, que podem ser comercializados a qualquer hora, sem pagar taxa nenhuma ao poder público.

Fonte: Semasc