Audiência Pública debate planos da possível 3° onda de Covid-19
A Comissão de Saúde e Previdência (CSP) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou nesta quarta-feira (7), a Audiência Pública virtual para tratar sobre as medidas que devem ser adotadas, diante da possibilidade de acontecer a terceira onda da Covid-19, no Amazonas.
Audiência Pública debate planos da possível 3° onda de Covid-19 e foi presidida pela deputada e presidente da Comissão de Saúde, Dra. Mayara Pinheiro Reis (Progressistas), ficou sugerido que as secretarias municipal e estadual de Saúde se reúnam e definam a estratégia de ações em conjunto e que seja marcada outra Audiência Pública, na semana seguinte, para que as definições sejam passadas a todos.
A equipe da secretaria de Estado de Saúde mostrou o plano de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, que contem 10 eixos, entre eles estão medidas de enfrentamento; detalhamento da rede de urgência e emergência e projeção de leitos clínicos e de UTI.
Para o titular da SES, Marcellus Campêlo, o plano foi criado com auxílio de um comitê científico com especialistas de várias frentes da Covid-19 e que uma das prioridades é a vacinação dos grupos prioritários.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), destacou as ações do órgão na pandemia com relação as ações de vacinação detalhando o planejamento de atuação contra a Covid-19.
O deputado Wilker Barreto (Podemos) questionou como está a compra de vacinas pela prefeitura, uma vez da participação da prefeitura no Consorcio Nacional
Para o biólogo, mestre em Ecologia e doutorando em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Lucas Ferrante, é importante olhar para gatilhos que desencadearam a segunda onda, como a volta às aulas e que o que mais preocupa é o surgimento de uma variante resistente à vacina.
O pesquisador um lockdown de 21 dias e a suspensão do retorno híbrido ou presencial até a imunização de 70% da população.
O deputado Ricardo Nicolau (PSD) apontou os muitos erros acometidos na primeira onda e que achavam que seriam corrigidos na segunda e ressaltou que o Amazonas corre o risco de viver, mais uma vez, o terror dessa pandemia.