Maternidade Moura Tapajóz realiza mutirão para inserção de DIU. Ação para a introdução do contraceptivo Dispositivo Intrauterino (DIU), reuniu mais de 50 mulheres em mutirão.
Maternidade Moura Tapajóz realiza mutirão para inserção de DIU.
Ação foi realizada no sábado (5/3), na maternidade que fica localizada no bairro Compensa, zona Oeste da Cidade.
O contraceptivo é inserido gratuitamente pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Mutirão realizou o implante do contraceptivo em mais de 50 mulheres
Todas as mulheres que foram submetidas ao processo, optaram por livre e espontânea vontade a este método, para evitarem gravidez fora da programação.
Em média, 50 procedimentos deste tipo são realizados semanalmente na maternidade.
Além da maternidade Moura Tapajóz, outras maternidades geridas pela rede municipal de saúde, também disponibilizam esse serviço.
Oito unidades distribuídas em todas as zonas da cidade oferecem esse procedimento, para quem opta por ele, é importante frisar.
Demanda crescente
A procura não para de crescer por parte das mulheres que, por algum motivo de saúde, não podem tomar pílulas ou injeções para evitar a gravidez.
Somente no ano passado, entre os meses de julho e dezembro, foram realizados mais 700 procedimentos, entre inserção e retiradas do DIU.
Qualquer mulher que tenha sido submetida a esse método e depois queira voltar atrás, a maternidade também realiza, grátis, o serviço de retirada do dispositivo.
Na rede particular de saúde, esse procedimento de inserção do DIU, pode chegar a R$ 2 mil, entre dispositivo e mão de obra do profissional médico.
O coordenador de Planejamento Familiar da Maternidade Moura Tapajóz, Pablo Túlio Cavalcante, explicou que o DIU é apenas uma das ações de contracepções oferecidas pelo município.
Método
O Dispositivo Intrauterino é utilizado como método contraceptivo de longo prazo.
Ele pode ser utilizado até por 10 anos e atua, basicamente, no útero sendo indicado nos casos onde não se deve administrar hormônios.
Ele é indicado, inclusive, para lactantes e mulheres que não podem fazer uso de estrogênio, como as que apresentam histórico de câncer de mama, por exemplo.
Fonte: Semsa