Extração do leito humano à beira do leito é discutida em maternidade

Extração do leite humano à beira do leito é discutida em maternidade. Esse foi o tema de um curso realizado na segunda-feira, na Maternidade Moura Tapajóz, Compensa, zona Oeste da cidade.

Extração do leite humano à beira do leito é discutida em maternidade.

O curso foi realizado partindo do consenso que o melhor alimento para o recém-nascido, em seus primeiros meses de vida, é o leite da própria mãe.

Extração do leite materno e suas qualidades foram os tópicos abordados durante o curso

Isso pelas suas características imunológicas e nutricionais. Partindo desse fato é que a maternidade ofereceu esse curso intensivo.

A extração é realizada exclusivamente da mãe para o próprio filho, em unidades neonatais, visando a qualidade do leite, segurança alimentar e manutenção do aleitamento.

O curso contempla o conteúdo do 4º passo da Estratégia QualiNEO, do Ministério da Saúde (MS): “Alimente o recém-nascido o mais precocemente possível e de preferência com leite humano”.

Ainda em razão da pandemia do novo coronavírus, o treinamento será oferecido até o final deste mês de março, de forma híbrida.

O conteúdo teórico será disponibilizado na plataforma Google Sala de Aula e as aulas práticas realizadas in loco, de acordo com os plantões, durante os turnos de trabalho dos servidores.

A Estratégia QualiNEO objetiva reduzir a mortalidade neonatal (até 28 dias de vida) e qualificar a atenção aos recém-nascidos na unidade.

Com o programa, o Ministério da Saúde passou a oferecer, por meio da Coordenação-Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno.

A parte prática contemplou orientações sobre o procedimento de higiene durante o processo de extração manual de leite à beira do leito, horário ideal e como realizar massagem das mamas.

Versou, também sobre como a retirada manual do leite e como armazená-lo para transporte até o Posto de Coleta de Leite Humano da maternidade.

A Organização Mundial das Saúde, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo durante os 6 primeiros meses.

Recomenda também, a manutenção da amamentação ao seio, associada a alimentos complementares, até o segundo ano de vida ou mais.

Estima-se que mais de 1,5 milhão de mortes poderiam ter sido evitadas em todo o mundo se as crianças fossem amamentadas dessa maneira.

O leite materno, segundo especialistas, é sem dúvida alguma, o melhor alimento para o recém-nascido enfermo e grande auxiliar na sua recuperação.

Fonte: Semsa