A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) elaborou estudo sobre o comportamento do endividamento dos brasileiros em 2020. O novo recorde aconteceu em novembro de 2020, em plena pandemia de covid-19.
O resultado mostrou que a média de famílias endividadas no ano passado cresceu 2,8 pontos porcentuais, quando comparado a 2019, que foi de 66,5%. Esse é o maior resultado anual da série, iniciada em 2010.
Apesar de ter alcançado a máxima histórica, a variação do indicador em 2020 foi menor do que a registrada em 2019 que chegou a 3,3 pontos porcentuais positivos.
O estudo, também apontou crescimento de 1,5 ponto porcentual na proporção de famílias com contas ou dívidas em atraso, esse índice chegou a 25,5%.
O maior vilão para o endividamento das famílias está no cartão de crédito – 78%, na média de 2020, ele é seguido pelo carnê, com 16,8% e o financiamento de carro, na marca de 10,7%.
Segundo dados do Banco Central (BC), as dívidas bancárias atingiram 51% da renda acumulada das famílias nos 12 meses anteriores. Nessa conta, entram todas as dívidas com bancos e financiamento imobiliário.