realocou Deslizamento em São Paulo de Olivença ameaça dezenas de casas e a feira municipal.
A cidade de São Paulo de Olivença, no Amazonas, enfrenta uma crise após o deslizamento de terras conhecido como “terras caídas”. O incidente, ocorrido no bairro Santa Terezinha, deixou dez famílias desabrigadas e mais de 30 residências em situação de risco. O desmoronamento também afetou a Feira Municipal, interditada devido à ameaça de colapso. A Defesa Civil havia emitido alertas para a área, mas muitas famílias optaram por permanecer em suas casas, sendo surpreendidas pela tragédia.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um procedimento administrativo para monitorar as medidas de proteção às famílias afetadas. A promotora de Justiça Kyara Trindade Barbosa cobrou informações da prefeitura sobre a relocação dos desabrigados e as ações preventivas. Ela também destacou a necessidade de um cronograma para a evacuação de moradores ainda em áreas de risco.
Medidas de emergência e relocação
A prefeitura de São Paulo de Olivença realocou os desabrigados no programa de aluguel social. Enquanto isso, os feirantes da Feira Municipal Orlando Martins foram transferidos para uma escola, onde poderão retomar suas atividades de forma temporária. Além disso, o MPAM solicitou à prefeitura um mapeamento detalhado da área atingida e o fortalecimento da estrutura da Defesa Civil local.
O fenômeno de terras caídas, comum na região amazônica, é causado pela erosão das margens dos rios, agravada em períodos de seca. Esse processo natural tem o potencial de causar desastres significativos, como visto em São Paulo de Olivença. A integração ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil é uma das medidas essenciais para prevenir novos desastres, conforme apontado pelo MPAM.
Com a área ainda sob risco, é fundamental que a população siga os alertas das autoridades para evitar novas tragédias. A continuidade do monitoramento e ações preventivas são a chave para garantir a segurança dos moradores.
