Potencial da bioeconomia motiva agenda do BNDES com Suframa e CBA

Com o objetivo de aprofundar o conhecimento acerca da realidade da amazônia brasileira a fim de construir laços mais fortes com a região e reforçar ações que visem a avanços que beneficiem a sociedade, respeitando as questões ambientais, comitiva do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), liderada pelo presidente Gustavo Montezano, visitaram nesta sexta-feira (21) a sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). 

 
Recebida pelo superintendente da Autarquia, Algacir Polsin, pelo gestor do CBA, Fábio Calderaro, e por equipe técnica da Suframa, a comitiva buscou informações sobre as atividades desenvolvidas na região, especialmente as correlatas à bioeconomia, vista hoje como um dos grandes potenciais para investimentos que gerem o retorno desejado pelo BNDES. 
 
“Nosso objetivo é que ao longo dos próximos dois anos construamos laços com a região. Antes a estratégia do banco era direcionada por indicadores financeiros. Hoje temos uma visão estratégica sobre questões que envolvam o impacto social e ambiental e, se tem uma região no Brasil que se pode gerar maior impacto positivo nesse sentido é a região Norte. Queremos conhecer melhor a realidade para atuar em parceria e complementariedade, para desenvolver a região e trazer as operações do BNDES com mais força para esta região”, disse Montezano.
 
Diante do que destacou o presidente do BNDES, o titular da Suframa, Algacir Polsin, falou sobre as ações da Autarquia que contribuíram com o desenvolvimento regional e as iniciativas em andamento para espraiar riquezas por todos os estados da área de abrangência da Zona Franca de Manaus (Amazônia Ocidental e Amapá) e, consequentemente, gerar benefícios ao País. O superintendente comentou, ainda, sobre a bioeconomia e seu potencial. “Trabalhamos para reforçar o Polo Industrial de Manaus e diversificar a matriz econômica, sendo a bioeconomia fundamental neste sentido”, disse. 
 
Em visita aos laboratórios do CBA, a comitiva pôde perceber de perto todo o potencial do Centro e as atividades ali exercidas que já geram resultados positivos para a sociedade, com agregação de valor a cadeias produtivas locais que permitem gerar emprego e renda. 
 
O gestor do CBA reforçou que a integração de esforços é primordial para que o Centro exerça seu papel de forma mais eficiente, o que deve permitir ao Brasil assumir um papel de destaque no cenário de bioeconomia global, em especial diante da biodiversidade única que a região amazônica oferece para o mundo.