A comunidade de Novo Remanso, localizada no município de Itacoatiara (a 214 km da capital), considerada a maior produtora de abacaxi do Amazonas e a 4ª maior do Brasil, recebeu a comitiva do deputado estadual Álvaro Campelo (PP), neste fim de semana, a convite de um grupo de mulheres artesãs da localidade que buscam, por meio do projeto ‘Flores & Cia’, ganhar uma renda a partir da produção de plantas ornamentais e frutíferas, confecção de tapetes, toalhas, sandálias, entre outros itens de decoração.
O grupo de artesãs do ‘Flores & Cia’ conta com a participação de 81 mulheres. O inicio do projeto, surgiu no ano de 2018, através de um grupo de amigas que se reuniam para vender suas produções artesanais.
O objetivo da visita da Comitiva de Álvaro Campelo foi conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelas profissionais, no sentido de ajudar a formalizar a iniciativa, criando uma ‘Associação’ voltada ao trabalho artesanal na comunidade. Durante o encontro, as artesãs do ‘Flores & Cia’, mostraram os trabalhos desenvolvido pelo projeto, destacando a importância econômica e social, com a geração de emprego e renda, que a atividade fornece a Novo Remanso. Além disso, destacaram que a atividade serve como terapia motivacional às mulheres que integram o grupo.
De acordo com a presidente do ‘Flores & Cia’, Adriana da Silva, o projeto vem trazendo vários benefícios à comunidade, principalmente, a autoestima das pessoas envolvidas. “A maioria das mulheres que participam de nossas atividades são, em grande parte, donas de casas que viviam em um ciclo rotineiro, dependendo diretamente do trabalho do marido. Agora, a partir do ‘Flores & Cia’, elas estão com a oportunidade de terem uma profissão e contribuir de forma digna com a renda da família, juntamente com o esposo”, disse a artesã.
Adriana ressalta a importância da regulamentação do projeto para o prosseguimento das ações. “Somente através da nossa ‘Associação’, podemos buscar incentivos junto ao Governo do Estado, precisamos de apoio e, sem essa regulamentação, nunca vamos ter a estrutura necessária para desempenharmos nossos trabalhos”, destaca Silva.