Poder público e empresários discutem projeto ‘Novo Centro’. O objetivo é encontrar soluções conjuntas para resolver problemas de intervenções urbanas no Centro da cidade.
Poder público e empresários discutem projeto ‘Novo Centro’.
Enxergando a arquitetura como um espaço múltiplo, conectada ao patrimônio material, arte e cultura, a Prefeitura de Manaus passou a fomentar diálogo com os empresários da área.
Algumas entidades públicas também participam das conversações, sempre com o intuito de valorizar ainda mais, a área central.
Para esse fim, técnicos do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), reuniram-se com empresários e entidades ligadas ao setor, na sexta-feira (11/3).
Na pauta da reunião, entre o diretor do Implurb, Pedro Paulo Cordeiro e o empresário e proprietário do casarão de Ideias, João Fernandes, estava a manutenção do Centro.
Foi tratada a relação do Centro, sua população, sua história, usos e a construção da arquitetura nas áreas mais específicas e históricas dos primórdios da Manaus.
A prefeitura tem um plano com 38 ações de referência dentro do programa de crescimento econômico e social “Mais Manaus”.
Na revitalização para o “Nosso Centro”, estão as intervenções no que será, a primeira grande área vertical de entretenimento, lazer e contemplação, às margens do Rio Negro.
A área vertical começa na avenida 7 de Setembro, Centro, e vai até a Ilha de São Vicente, engloba o Largo e o Mirante da Ilha.
Às vésperas de completar 12 anos de atividades na capital, o Casarão de Ideias foi o primeiro espaço a ter um deck verde autorizado pelo Poder Público.
O Casarão está localizado no Centro, na rua Barroso.
Segundo o empresário João Fernandes, foi apresentada à gestão, ações que foram realizadas no local e que podem ser agregadas ao pensamento da prefeitura e do Implurb.
A intenção é que o instituto potencialize essas intervenções o mais rápido possível.
Para ele, quando o Poder Público entende que a sociedade também faz um trabalho e a traz para o diálogo, isso, aproxima as ideias, assuntos e novas estratégias.
Ainda segundo a opinião do empresário, quando se toma como referência modelos de ocupação em centros urbanos, a cultura tem uma grande parcela e pode contribuir.
Essa parcela gigante é, tanto economicamente, quanto na parte da humanização dos espaços.
Fonte: Implurb