Vigilância em Saúde divulga dados sobre câncer de mama

Câncer de mama é um tema preocupante no Amazonas, segundo os dados divulgados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP). No boletim epidemiológico de 2024, a FVS-RCP revela que entre 2014 e 2023, 1.837 óbitos foram registrados. A maioria, 1.415 casos, ocorreu na faixa etária de 30 a 69 anos, considerada de mortalidade prematura. Esses números alarmantes exigem uma reflexão sobre a necessidade de estratégias preventivas e ações de saúde.

Alta taxa de mortalidade

Em 2023, o Amazonas teve a maior taxa de óbitos por câncer de mama, com 10,6 mortes prematuras a cada 100 mil habitantes entre 30 e 69 anos. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca que é crucial implementar intervenções específicas para essa população. “Precisamos estimular ações integradas de prevenção ao câncer de mama”, afirma Tatyana, ressaltando a importância de conscientizar a população sobre os riscos da doença.

Campanhas e ações preventivas

A Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (GVDANT) da FVS-RCP, junto à Assessoria de Análise da Situação de Saúde, enfatiza a importância de campanhas de educação em saúde adaptadas à realidade local. O coordenador de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), Fabrício Melo, salienta que as redes de atenção primária devem ser utilizadas para garantir que a prevenção chegue a todas as mulheres. “A detecção precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento”, afirma Fabrício, enfatizando a necessidade de um sistema de saúde que ofereça suporte eficaz às pacientes.

Importância da colaboração

Os boletins epidemiológicos servem como ferramentas para incentivar a colaboração entre diferentes setores da saúde. Com a divulgação das estatísticas de câncer de mama, a FVS-RCP visa promover o diagnóstico precoce e fortalecer o acesso ao tratamento. “Precisamos intensificar ações preventivas e garantir que a saúde chegue a todos”, conclui Tatyana Amorim, reiterando o compromisso da fundação em melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Foto: Jaqueline Macedo/FVS-RCP

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