A realização do segundo jogo da final da Taça Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, impedirá que muitos torcedores acompanhem o jogo in loco, no entanto, não faltaram histórias curiosas e de esforço para estar no palco da decisão.
Na ‘fan zone’ montada para torcedores ‘xeneizes’ – há outra para seguidores ‘millonarios’ -, Nahuel Pereira aguardava com o irmão Facundo o momento de partir para a casa do Real Madrid e se instalar na arquibancada. Na camisa, ambos ostentavam as etapas da saga até a capital espanhola.
“Viajamos da Argentina para São Paulo. De São Paulo, para Frankfurt. De Frankfurt para Madri. Foram mais de 30 horas para chegar, ver o jogo e voltar amanhã”, contou o sócio do Boca, que admitiu nervosismo intenso antes de a bola rolar.
Se muitos tiveram que sair de suas casas rumo ao território espanhol, houve quem acabou “cruzando” com a decisão, como é o caso do torcedor do River identificado como Gustavo, que estava de férias com a família na Europa e precisou a convencer a mulher a sair da Itália rumo à Madri.
“Nos apressamos em comprar os ingressos e viajar e alugamos um carro para chegar aqui. Uma história única na vida”, contou o torcedor, que ainda comprou ingresso para a filha, que chegou ontem ao país.
Os últimos aviões provenientes com seguidores de River e Boca chegaram na capital espanhola na manhã deste domingo (hora local) no aeroporto de Barajas. A Aerolíneas Argentina montou esquema com voos exclusivos para ‘xeneizes’ e ‘millonarios’, com diferença de três horas entre os desembarques, no mínimo.
Os dois arquirrivais se enfrentarão a partir de 17h30 (de Brasília), no Santiago Bernabéu. No jogo de ida, houve empate em 2 a 2, o que permite ao vencedor de hoje ficar com a taça. Em caso de nova igualdade, por qualquer placar, haverá prorrogação.
Fonte: Agência EFE