A deputada Therezinha Ruiz (PSDB), recebeu na manhã desta quinta-feira (4), o projeto de criação do Centro de Referência de Diabetes do Amazonas (Cerdam), apresentado pela farmacêutica Ednilza Guedes Pereira, que propõe o atendimento especializado aos portadores da doença, com ações preventivas sobre as graves consequências do diabetes, que em 2018 causou 842 mortes no Estado.
Na avaliação de Therezinha Ruiz, trata-se de uma importante iniciativa, que poderá ajudar as pessoas que sofrem as consequências do diabetes, cuja incidência aumenta cada vez mais na sociedade, com custos elevados no serviço público de saúde. A deputada se comprometeu em levar a proposta ao Governo do Estado, na expectativa de sensibilizar e buscar apoio para implementar o projeto.
A doença é caracterizada pela elevação da glicose no sangue, quando o pâncreas não produz insulina em quantidade suficiente para suprir as necessidades do organismo. Em muitos casos o diabetes ocorre de forma silenciosa e provoca outras doenças que causam lesões oculares, doenças cardíacas, renais, neurológicas e disfunção sexual, dentre outras.
A doutora Ednilza Guedes alerta sobre o impacto financeiro crescente com o tratamento do diabetes no sistema de saúde, determinando a necessidade de ações preventivas e de estruturação adequada para combater a doença com eficácia. “Precisamos de espaço adequado, com profissionais capacitados que orientem as pessoas sobre o tratamento da doença e para fazer o teste de glicemia, antes que o diabetes se instale e se torne crônico, provocando outras doenças graves”, adverte.
De acordo com o projeto, o Centro de Diabetes funcionará na atenção básica com ambulatório para a realização de exames de análises clínicas e de imagens não invasivos, visando definir o diagnóstico etiológico, prognóstico e as medidas terapêuticas a serem adotadas nos casos referenciados.
Prevê também ações educativas, palestras sobre os cuidados na aplicação de insulina, com o objetivo de promover a contínua melhoria do controle sobre a doença, garantindo a qualidade de vida e a redução das complicações do diabetes mellitus.
A meta é atender 40 mil pessoas ao ano, entre adultos portadores da doença, mulheres grávidas e crianças com diabetes dos tipos 1 e 2, com histórico familiar da doença, ou pertencentes ao grupo de risco, com obesidade e outras enfermidades associadas.
O projeto foi elaborado pela doutora Ednilza Guedes Pereira, com a participação da nutricionista Bruna Carmela Costa, do enfermeiro Daniel Gomes Júnior e da professora Elessandra da Silva Scsu.