Apresentação acontece domingo (19/05), às 19h e ingressos já estão disponíveis
No domingo (19/05), às 19h, o Ateliê 23 apresenta a nova temporada do espetáculo “Helena”, no Teatro da Instalação (Rua Frei José dos Inocentes, no Centro). Os ingressos estão disponíveis por R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada) no site atelie23.com e no Instagram (@atelie23). A classificação é de 16 anos.
A obra estreia com novo elenco, figurino, cenário e trilha sonora, para contar a história de superação de Helena, filha de Cauby Peixoto, mulher, mãe, professora brasileira, que ensina, com sua trajetória, como continuar, renascer e viver.
Com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, a produção compõe o projeto “Ateliê 23: 10 anos!”, que tem apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 e da Lei Paulo Gustavo.
“Minha mãe teve que dizer muitas vezes ao destino com quantos nós se faz uma couraça, cresci vendo e admirando a força que ela é. Hoje, aos 63 anos e com a peça, ela pode assistir o tamanho gigante que ela nos ensina ser”, afirma Taciano Soares, filho de Helena, diretor da companhia e do espetáculo.
Segundo Taciano Soares, o espetáculo traz músicas novas para a trilha sonora, com dez composições assinadas por ele e Eric Lima e arranjos de Guilherme Bonates, Luana Aranha e Stivisson Menezes, além do elenco que ganhou mais atores em cena para honrar cada fase da protagonista, desde o nascimento dela até a morte do segundo marido, o Mestre Vermelho Boxer, destaque nas rodas de capoeira.
“Outra principal diferença da primeira versão é que, depois de espetáculos sobre pessoas que existiram, mas que não têm imagens delas, vamos fazer intervenções por meio de video mapping, para que o público tenha acesso aos rostos que estamos falando. Minha mãe aparece no primeiro momento e depois de toda história”, destaca o diretor. “Isso vai produzir no espectador uma sensação maior de empatia, de aproximação, de interesse, é mais uma camada para proporcionar às pessoas uma leitura nova sobre a obra”.
A temporada de “Helena” se estende até agosto, com duas apresentações por mês, no Teatro da Instalação, com capacidade para 200 pessoas na plateia. A próxima sessão em maio acontece no dia 26, um domingo.
“O espetáculo faz parte de um projeto grande da Funarte, sobre 10 anos do Ateliê 23, que vai subsidiar o grupo por um ano”, explica Taciano Soares. “Para o ano que vem, a proposta é circular com ‘Helena’ pelo Brasil”.
Versões
A primeira apresentação de “Helena” foi em 2018, no Centro Cultural Usina Chaminé.
O espetáculo encerrou a 14ª edição do Festival de Teatro da Amazônia, em 2019, no Teatro Amazonas. No mesmo ano, a obra participou da programação do Festival Palco Giratório, realizado pelo Sesc.
Em 2020, a peça ganhou nova versão para compor a programação do Combo 23, projeto contemplado no Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.
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Sucesso de público e crítica, “Helena” recebeu indicação ao Prêmio Brasil Musical, na categoria “Melhor Musical Norte”. A produção foi a única representante da região Norte a participar da segunda edição da mostra “A Ponte: Cena do Teatro Universitário”, na programação teatral de 2020 do Itaú Cultural, em São Paulo.
Público
Conforme o diretor, com a remontagem, o Ateliê 23 inicia um trabalho novo, que é a recondução do público para outros trabalhos da companhia, após o fenômeno “Cabaré Chinelo”. A iniciativa começou com a apresentação do musical “Da Silva”, em abril, no Teatro Gebes Medeiros.
“‘Helena’ vai ser um desafio, queremos que as pessoas venham conhecer outras peças do grupo, trabalhos de outras sensibilidades, como foi o ‘Da Silva’, que teve plateia lotada”, comenta o diretor da companhia.
Em 2024 estão previstas nova temporada de “Ensaio de Despedida” e a estreia de “Sebastião”, que aborda a relação da homossexualidade e da religião cristã. Na lista de novidades para este ano estão a gravação do curta-metragem “Pinheirinho” e o lançamento de dois livros: “Bionarrativas Cênicas” e de dramaturgias sobre mulheres contendo as obras do grupo “Helena”, “A Mulher que Desaprendeu a Dançar” e “Cabaré Chinelo”.
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