Suframa participa do 3° Encontro de Economia Criativa e Teatros de Ópera na América Latina

Além do papel significativo no fomento à cultura, o encontro – organizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC) – buscou também abrir um canal de discussão e propostas sobre a temática, entre representantes das secretarias de Planejamento, Turismo, Educação, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

A possibilidade de uma cooperação técnica com as demais instituições, ainda está em fase de análise na Autarquia. O objetivo é possibilitar a criação de novas linhas de políticas públicas e fomento, que possam gerar emprego e renda na região e ainda corroborar na redução da dependência econômica e social do Polo Industrial de Manaus (PIM).

“Falta espraiar mais o desenvolvimento das riquezas da região. Há muito a ser feito e estamos buscando potencializar isso. Eventos como o da economia criativa e os festivais de ópera ajudam a melhorar a qualidade de vida para uma população que está isolada fisicamente do restante do País. Gera emprego e renda, com qualidade, para a nossa gente. Temos que valorizar bastante isso”, afirmou o superintendente da Suframa, Algacir Polsin.

A Suframa quer manter uma relação permanente com as secretarias envolvidas, na busca pela valorização da cultura e das outras vertentes econômicas que surgem durante o processo de interação entre os referidos atores.

Vale lembrar que apenas cinco cidades brasileiras mantêm programações frequentes de ópera em todo o Brasil, sendo Manaus uma delas. As outras são Belém, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

“Atividades como o festival de ópera não geram emprego somente para quem está diretamente ligado ao evento, mas também para o comércio, serviços, hotelarias, restaurantes e turismo. Elas possibilitam que o visitante conheça locais como o Lago Janauari e o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, por exemplo. Temos que cada vez mais buscar diversificar os setores econômicos. Com isso, contribuímos com o turismo, com todos os atores e atingimos a política de estado que foi estabelecida pelo modelo Zona Franca de Manaus. Eu coloco a Suframa à disposição de vocês para o prosseguimento de outras ações e uma interação permanente”, disse Algacir Polsin.

Além do superintendente, compuseram a mesa do encontro as seguintes personalidades: Marcos Apolo, secretário de Cultura do Amazonas; Flávia Furtado, diretora executiva do FAO; Fernanda Rennó, diretora do GT de Cultura da Concertação pela Amazônia; Vânia Thaumaturgo, presidente do Conselho do Polo Digital de Manaus; Carmem Glória Larenas, diretora do Teatro Municipal do Chile e membro do Diretório da Ópera Latinoamérica; André Cardoso, presidente da Academia Brasileira de Música e membro da diretoria do Fórum Brasileiro de Ópera, dança e Música de Concerto; Gustavo de Araújo Sampaio, presidente da Amazonastur; Arlete Mendonça, secretária adjunta da Capital da Seduc-AM e Bernardo Guerra, diretor do Centro da Música (Funarte).

Durante o encontro, foi firmado um acordo de coprodução da ópera “O Contractor de Diamantes”, entre representantes do Teatro Amazonas, Teatro Municipal de São Paulo (SP) e Palácio das Artes, de Belo Horizonte (MG).

A parceria entre os teatros é decorrente do Fórum Brasileiro de Ópera, Dança e Música de Concerto, que reúne artistas e instituições musicais do país e age no fomento da união e representatividade dos setores junto aos órgãos públicos e à iniciativa privada.

O FAO começou no dia 29 de abril e segue até 31 de maio, na capital e interior do Amazonas. Cinco óperas, recitais, concertos, workshop e encontro de economia criativa estão na agenda do evento.