O deputado federal Sidney Leite (PSD-AM), levou para a tribuna da Câmara dos Deputados na última terça-feira (23), uma problemática recorrente para o Amazonas: as constantes paralisações no serviço de energia elétrica. O debate continuou na manhã desta quarta-feira (24), na comissão de Minas e Energia, onde foram debatidas alternativas para o problema.
O Amazonas vem sofrendo com constantes quedas de energia, chegando a ficar mais de quatro horas sem o fornecimento, impactando diretamente a vida das pessoas. No último dia 14, a capital Manaus e região metropolitana sofreu um apagão, tendo sua energia 100% reestabelecida apenas no dia seguinte.
“Nós no Amazonas vivemos um caos no que diz respeito ao fornecimento de energia elétrica, apagões e falta de energia se tornaram uma constante não só na capital, mas também em diversos municípios do interior” afirma o parlamentar.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), constituiu, sugerido pelo Ministério de Minas e Energia, um Grupo de Trabalho com a recomendação de analisar a concessão de energia do estado, prestado pela empresa Amazonas Energia. A troca da prestadora de serviço toi sugerida, uma vez que é comprovada a incapacidade de garantir energia para a região.
Minas e Energia
Já na Comissão de Minas e Energia, a implementação de políticas voltadas para a geração de energia renovável recebeu destaque, principalmente com a preocupação crescente do país com as mudanças climáticas.
Em sua fala, Leite disse que é notável a dedicação do Brasil sobre o tema, ao contrário de outros países que falam muito, mas não praticamente seu próprio discurso.
“Eu tive a oportunidade de estar na COP em Dubai e vi de perto que essa que é uma das preocupações que o Brasil leva à esse fórum, inclusive com a preocupação dos impactos das mudanças climáticas, coisa que você não vê dos países ditos desenvolvidos como a França que tem um discurso muito bonito, inclusive querendo impor regras ao Brasil, mas que tem feito o inverso usa do carvão na geração de energia”.
A utilização de recursos fósseis também foi questionada pelo parlamentar, uma vez que a justificativa utilizada seria o impacto na floresta amazônica, o que de acordo com Sidney Leite é apenas falácia.
“Já ficou clara a necessidade da utilização de petróleo e recursos fósseis para a demanda que existe, tanto na mobilidade urbana, quanto na aviação e marítima, é algo que está posto para nós. Não podemos abrir mão disso com um discurso não verdadeiro de que comprometeria a Amazônia, em uma região que fica a mais de 500 quilômetros do litoral, sem contar que nós estamos falando de uma empresa que explora petróleo em território brasileiro que é a Petrobrás. Eu não me recordo a última vez que teve um acidente por exploração de petróleo na Bacia de Campos, então esse discurso não é verdadeiro e sim falacioso”, aponta o deputado.
Sidney disse ainda que o discurso sobre a utilização desse modelo de energia é uma cortina de fumaça para atender interesses econômicos, uma vez que o país tem 80% da sua energia com base renovável, contradizendo as falas de que o Brasil não tem comprometimento com sustentabilidade ou transição energética.
“Já ficou clara a necessidade da utilização de petróleo e recursos fósseis para a demanda que existe, tanto na mobilidade urbana, quanto na aviação e marítima, é algo que está posto para nós. Não podemos abrir mão disso com um discurso não verdadeiro de que comprometeria a Amazônia, em uma região que fica a mais de 500 quilômetros do litoral, sem contar que nós estamos falando de uma empresa que explora petróleo em território brasileiro que é a Petrobrás. Eu não me recordo a última vez que teve um acidente por exploração de petróleo na Bacia de Campos, então esse discurso não é verdadeiro e sim falacioso”, aponta o deputado.
Sidney disse ainda que o discurso sobre a utilização desse modelo de energia é uma cortina de fumaça para atender interesses econômicos, uma vez que o país tem 80% da sua energia com base renovável, contradizendo as falas de que o Brasil não tem comprometimento com sustentabilidade ou transição energética.
Fonte e Foto: Assessoria do Deputado