Com a desaceleração em outubro, o setor de serviços do Estado não avança no acumulado do ano, apresentando taxa negativa (-0,7%). Mas na variação acumulada de 12 meses, há crescimento de 0,9%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (11) pelo IBGE.
Em outubro, a variação do volume de serviços do Amazonas foi na contramão da variação no Brasil, que avançou 1,7% frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Foi a quinta taxa positiva seguida no país.
Variação mês/mês anterior – comparação com as demais unidades da federação
A variação percentual, que compara o volume de serviços do mês atual com o mês anterior, de -3,8%, obtida em outubro, foi a 5ª maior variação negativa entre as demais unidades da federação. Os maiores crescimentos no setor de serviços aconteceram na Bahia, com 10,8%, Mato Grosso do Sul, com 4,7%, e Sergipe, com 4,4%. E as principais quedas de desempenho no setor foram observadas em Rondônia, com -8,2%, Mato Grosso, com -8,0%, e Piauí, com -4,4%.
Variação acumulada no ano – comparação com as demais unidades da federação
A variação percentual acumulada no ano, que compara o volume de serviços do período atual (jan. a out.) com o mesmo período do ano anterior, de -0,7%, inseriu o setor de serviços do Amazonas na segunda posição entre as demais unidades da federação, ou seja, apesar do resultado negativo do Estado, as demais UFs acumularam maiores perdas do que o Amazonas durante o ano, na comparação com o ano anterior.
Os melhores desempenhos até outubro foram os de Rondônia, com 1,2%, Amazonas, com -0,7%, e Mato Grosso, com -1,7%, mesmo com os índices negativos. E os piores desempenhos foram os de Alagoas, com -19,0%, Bahia, com -17,2%, e Rio Grande do Norte, com -16,5%.
Receita nominal de serviços avança somente no acumulado de 12 meses
Em outubro, assim como o volume de serviços, a receita nominal sofreu queda, e uma desaceleração ainda mais acentuada (-5,5%), frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor de serviços no Amazonas caiu 2,1%. No acumulado do ano, o setor recuou 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já no acumulado dos últimos doze meses, o indicador aumentou 1,9%. Lembrando que no cálculo da receita nominal não é levado em conta a inflação dos períodos.
Variação mês/mês anterior da receita nominal de serviços – comparação com as demais unidades da federação
A variação percentual, que compara a receita nominal dos serviços do mês atual com a receita do mês anterior, de -5,5%, obtida em outubro, pelo Amazonas, representou a terceira maior perda entre as unidades da federação. Os melhores desempenhos foram os da Bahia, com 14,7%, Roraima, com 9,4%, e Distrito Federal, com 6,2%. E os piores desempenhos foram os do Mato Grosso, com -7,1%, Rondônia, com -6,9% e Amazonas, com -5,5%.
Variação acumulada do ano da receita nominal de serviços – comparação com as demais unidades da federação
A variação percentual acumulada no ano, que compara a receita nominal de serviços do período atual (janeiro a outubro) com o mesmo período do ano anterior, de -0,8%, colocou o setor de serviços do Amazonas na terceira posição entre as outras unidades da federação, porque somente Rondônia apresentou resultado positivo nessa comparação. Rondônia (0,9%), portanto, é a única unidade da federação que avançou no acumulado no ano, e Mato Grosso do Sul, com -0,3%, e Amazonas, com -0,8%, foram aqueles com menores perdas. Já as maiores quedas no acumulado no ano foram no Alagoas, com -18,1%, na Bahia, com -16,9%, e em Sergipe, com -15,0%.