Segmento de Cultura Popular dá início às reuniões setoriais da Lei Paulo Gustavo

A Prefeitura de Manaus deu início às reuniões setoriais artísticas, começando pelo segmento de Cultura Popular, com as presenças de 33 artistas, produtores e dirigentes de escolas de samba e grupos culturais, na tarde desta quarta-feira, 23/11, na sede do Conselho Municipal de Cultura (Concultura). A reunião marcada para as 18h, com o segmento da Música foi adiada para o dia 6/12, às 15h, pelo baixo quórum por conta da chuva que causou problemas no trânsito.

A abertura da reunião e apresentação da Lei Paulo Gustavo foi feita pelo presidente do Concultura, Tenório Telles, que apresentou os valores totais que serão aportados para os segmentos artísticos e a divisão prevista de 70% para o setor de Audiovisual e 30% para os demais.

“Esta divisão é bem específica para o edital da lei Paulo Gustavo por utilizar recursos do Fundo do Audiovisual”, esclareceu Telles, inicialmente. Ele convocou os presentes a ter uma visão bem coletiva e estimular os demais artistas e produtores de seus bairros para que o máximo de projetos sejam apresentados.

No segundo momento, o conselheiro do segmento de Dança, Ricardo Moldes, e o de Artes Visuais, Dudson Campos, tiraram todas as dúvidas que surgiram dos participantes. As perguntas mais frequentes foram sobre a participação como pessoa física ou jurídica, contratação de profissionais, formas de produtos e elaboração de projetos.

“Cada entidade aqui representada, como escolas de samba, grupos folclóricos ou artísticos podem elaborar seus projetos e contratarem os profissionais do setor de audiovisual para produzirem seus documentários, webséries, curtas e até longa-metragens”, explicou Moldes.

A presidente da escola de samba, Mocidade Independente do Coroado, do grupo de acesso às especiais, Lilian Cássia, anotou atentamente os detalhes da lei e começou a planejar como vai formular o projeto para a escola que existe há 34 anos.

“Vamos participar com projeto visando ampliar a cultura do samba na cidade de Manaus como um todo indo além de nossa comunidade”, disse Lilian, explicando que para isso pretende montar uma equipe com profissionais do bairro, e com a participação de professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que está inserida no bairro.

Fonte: Concultura