Festivais, espaços para vendas e visibilidade contribuem para o desenvolvimento da profissão
“Eu não sobrevivo da arte, eu vivo da arte, pois vai além do ganho financeiro, eu sou muito feliz com meu trabalho”, disse a artesã Kátia Brito, que nasceu em Parintins e há 28 anos adota o artesanato como fonte de renda da família, gerando emprego a uma equipe de mais de 20 profissionais.
No dia 19 de março, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, celebra o Dia do Artesão. Profissionais, assim como Kátia Brito, que colocam as mãos à disposição da cultura, tornando as festividades mais próximas à regionalidade e a identidade de cada local.
A parintinense ressalta a importância dos eventos e festivais espaços cedidos pelo Governo do Amazonas para comercialização dos produtos de artesanatos, possibilitando o aumento do lucro da classe.
“O Carnaboi, o Carnaval, os eventos feitos pela Secretaria de Cultura em geral, são essenciais para a minha renda! Posso dizer que o Festival de Parintins é meu salário extra. Participar das feiras em Parintins é muito bom e organizado”, conta.
“Eu trabalho produzindo itens com penas artificiais, e eles possuem diferentes preços para melhorar a experiência do cliente. Eu gosto muito de vender nos festivais, é uma experiência incrível”, comenta a artesã.
O secretário de cultura, Marcos Apolo Muniz, conta que a criatividade dos artesãos movimenta a economia do Amazonas, além de transmitir mensagens da ancestralidade regional. “O artesanato é uma forma de difundir a cultura do nosso estado, muitas vezes, é um ofício herdado dentro das famílias. Muitos artesãos geram emprego e renda por meio da produção de indumentárias indígenas, artes folclóricas e itens para os festivais que o Governo do Amazonas promove, fomentando a economia criativa do estado”, destaca o secretário.
O trabalho produzido pelos artesãos, segundo Marcos Apolo, representa a identidade cultural do estado. “São contribuições constantes destes profissionais, que movimentam a cena cultural, econômica e turística do Amazonas”, pontua.
Além dos festivais, que incentivam a economia criativa, o Governo do Amazonas proporciona espaços fixos para o desenvolvimento dos artesãos, como o Shopping do Artesanato e Economia Solidária, na avenida Djalma Batista, que reúne cerca de 50 artesãos e empreendedores solidários dedicados à arte.
A artesã de biojoias, Rita Prossi, ressalta a importância de vender em espaços de grande visibilidade, recebendo o apoio efetivo da classe e das instituições do Governo. “Tenho gratidão a Deus, aos colaboradores, nossos amigos artesãos, ribeirinhos, povos indígenas, aos nossos governantes e as instituições que nos apoiam. Esse espaço (Shopping do Artesanato) também é super importante para a troca de experiências com outros artesãos e isso enriquece nossa profissão”, ressalta Rita.
FOTOS: Katia Brito (Marcio James/Secretaria de Cultura Economia Criativa) / Rita Prossi (Divulgação/artesã)