São Silvestre de 2024 terá mais de 37 mil corredores de 40 países pelas ruas de São Paulo.
A São Silvestre, a corrida mais tradicional do Brasil, chega à sua 99ª edição com mais de 37 mil participantes, representando 40 países. A prova, que ocorre no dia 31 de dezembro, é um marco esportivo e cultural, idealizada pelo jornalista Cásper Líbero em 1925. Entre os inscritos, 14.625 são mulheres, o que reflete o crescimento da participação feminina. Atletas brasileiras como Kleidiane Barbosa Jardim, que busca um pódio, mostram otimismo e prometem representar bem o país.
Desafios para as brasileiras no pelotão de elite
Apesar do aumento no número de participantes, a vitória na São Silvestre continua sendo um grande desafio para as brasileiras. Desde 2006, o país não vence no feminino. As principais concorrentes vêm do Quênia, que dominou 12 das últimas 15 edições. No entanto, atletas como Nubia de Oliveira Silva e Mirela Saturnino de Andrade demonstram confiança e destacam a importância de incentivo ao esporte feminino no Brasil.
O domínio africano e a busca por melhorias
No pelotão masculino, os africanos continuam dominando, com destaque para o Quênia e a Etiópia. Desde 1992, o Quênia soma 17 vitórias. No entanto, atletas brasileiros como Ederson Vilela e Fábio de Jesus Correia buscam retomar o protagonismo nacional. Eles enfatizam a necessidade de treinos em grupo, prática comum entre os estrangeiros, para melhorar o desempenho brasileiro.
A tradição e a superação da São Silvestre
A São Silvestre não é apenas uma corrida, mas um símbolo de superação. O percurso de 15 km, com largada e chegada na Avenida Paulista, desafia atletas com descidas e a famosa subida da Brigadeiro Luiz Antônio. A prova inspira corredores de diferentes níveis e nacionalidades, reafirmando sua importância no calendário esportivo mundial.
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil