A reabertura do voo entre Manaus e Lisboa, iniciada oficialmente na segunda-feira (04/11), marca um marco importante para o turismo amazonense. Após sete anos sem essa rota, suspensa em 2016, o retorno do trecho oferece mais facilidade aos viajantes. Para Antônia Reis, uma visitante frequente de Portugal, a notícia foi recebida com entusiasmo. “Agora a viagem será mais rápida e confortável, sem tantas conexões. Fiquei muito feliz com o retorno do voo!”, declarou a autônoma, que visita Portugal pela terceira vez.
O impacto positivo no turismo amazonense
A retomada do voo não é apenas um alívio para os turistas, mas também uma importante estratégia para o fortalecimento do turismo no Amazonas. Sérgio Saraiva, empresário do setor de turismo, ressaltou que a nova rota favorece o crescimento do turismo. “Antes, era necessário fazer conexões em várias cidades brasileiras, o que aumentava os custos. Agora, com esse voo direto, o turismo deve crescer”, destacou.
O governo do Amazonas, por meio da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), prevê um aumento de 15% no fluxo de turistas internacionais, especialmente europeus, como resultado da nova rota. Ian Ribeiro, presidente da Amazonastur, enfatizou a importância do voo, que promete facilitar a chegada de turistas estrangeiros ao estado. “O mercado europeu é o segundo maior para o Amazonas, e com esse voo, podemos aumentar ainda mais a visitação”, afirmou Ribeiro.
Detalhes do voo e expansão da malha aérea
A TAP Air Portugal operará o voo com capacidade para 154 passageiros, com duração de 11 horas e 45 minutos e uma escala em Belém (PA). A rota será disponibilizada três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. A reabertura dessa rota é parte da expansão da malha aérea do Amazonas, que tem atraído novas rotas internacionais desde 2019.
Além disso, o estado conta com conexões diretas para os Estados Unidos, Panamá e outros destinos internacionais, como Bogotá e Puerto Ordaz. O Governo do Amazonas continua incentivando a ampliação da malha aérea, com investimentos em políticas fiscais que beneficiam as companhias aéreas. O novo voo para Lisboa é um reflexo dessa estratégia.
Fotos: Alex Pazuello e Lucas Silva/ Secom