Manaus fechou o mês de outubro com um índice de 66,85% de cobertura da Atenção Básica em Saúde. “Resultado de trabalho sério, de metas sendo cumpridas mesmo durante a pandemia. Aliás, foi na pandemia que a nossa Secretaria Municipal de Saúde se mostrou mais aguerrida, com profissionais comprometidos”, destacou o prefeito Arthur Virgílio Neto.
Esse é o segundo melhor desempenho desde 2007, quando o Ministério da Saúde (MS) começou a registrar o acompanhamento dos serviços prestados em Atenção Básica em Saúde à população. Até agora, o maior índice registrado foi 67,04% em agosto de 2008.
“Este ano, fizemos a contratação de mais de 1.300 profissionais, entregamos novas UBSs e as clínicas da família, além da nossa Escola de Saúde Pública, que tem formado profissionais para atuarem na rede municipal. É tudo fruto de um trabalho de longo prazo, que está dando e continuará dando muitos benefícios para a população de Manaus”, afirmou o prefeito Arthur.
Os dados estão disponíveis na plataforma e-Gestor AB e podem ser acessados por qualquer pessoa pelo link https://bityli.com/IzFEm.
Com o percentual de 66,85%, a prefeitura assegura acesso à Atenção Básica em Saúde para quase 1,5 milhão de pessoas. “Esse índice confirma a estimativa que fizemos, ainda no final do ano passado, a partir de ações e investimentos na rede municipal de saúde – física e de recursos humanos. Conseguimos crescer no auge de uma pandemia de proporções gigantescas, mesmo precisando adotar medidas de distanciamento social para evitar a propagação do vírus em nossas unidades”, destacou o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.
Ainda de acordo com o secretário, alguns avanços permitiram alavancar a cobertura da atenção básica, como a criação da Esap, que atua no âmbito da especialização em Saúde Pública e Programa de Residência Médica de Família e Comunidade e a inauguração de quatro Unidades Básicas de Saúde Móveis, que passaram a atender as necessidades e prioridades em saúde dos cidadãos que residem em áreas de expansão da cidade e/ou de vulnerabilidade social, considerando as dimensões epidemiológica, demográfica e socioeconômica. Vale destacar também as novas unidades de saúde, como as Clínicas da Família, já em funcionamento, entre elas a Carmen Nicolau, que deu total suporte ao Hospital de Campanha Municipal nos atendimentos a casos de Covid-19.
Entre os anos de 2013 e 2019, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) registrou oscilações na cobertura da Atenção Básica por fatores que independeram da gestão. “A demissão, sem aviso prévio, de 232 profissionais da Secretaria de Estado da Saúde, que atuavam em 21 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Semsa, no final do mês de maio de 2019 e a cessão de 40 médicos do município para instituições de saúde do Estado contribuíram para que houvesse uma redução na cobertura em Manaus. Também o fim do programa “Mais Médicos para o Brasil”, do governo federal, e a dificuldade de fixação de médicos na Atenção Básica. Ainda assim, conseguimos crescer”, finalizou Magaldi.
A Prefeitura de Manaus conseguiu reverter esse quadro com medidas efetivas, não só na infraestrutura, mas com a contratação de novos profissionais e também o suporte da Esap na capacitação de servidores para a rede municipal de saúde.