Terceira edição Do Quilombo se Fez Samba Raiz contará com intérprete de libras
Promovido pelo Quilombo Urbano de São Benedito, o projeto Do Quilombo se Fez Samba Raiz abre inscrições para a terceira edição de oficinas gratuitas de harmonia e percussão de samba raiz para crianças, jovens e adultos, promovidas no espaço cultural do Pagode do Quilombo.
O projeto é dedicado ao estudo da linguagem do samba e suas características, bem como da função e execução dos principais instrumentos que compõem o ritmo, como o pandeiro, tantã, surdo, cavaquinho, banjo e violão.
Os participantes do projeto serão divididos em duas turmas, sendo uma de percussão, com aulas ministradas pelos músicos Eder, Rômulo e Dêniel, e outra de harmonia, com aulas ministradas pelos músicos Patecão, Marquinhos e Dubarranco. As aulas serão promovidas por meio de método gradativo, detalhando cada instrumento musical e suas particularidades.
Nas oficinas, os participantes serão ensinados sobre as levadas características de cada instrumento, as estéticas do samba, além da prática de exercícios realizada junto aos instrutores.
A terceira edição do projeto terá duração de 2 meses, com aulas aos sábados a partir do dia 20 de abril até 8 de junho. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma on-line, por meio do link https://forms.gle/ysEaxMQrbZqGKrNAA.
Novidade
Com o objetivo de promover a acessibilidade para pessoas com deficiência, a terceira edição do projeto contará com intérprete de libras em todas as aulas, além da adaptação do espaço para melhor acomodação de pessoas com mobilidade reduzida.
Saiba mais sobre o projeto
Do Quilombo se Fez Samba Raiz é um projeto produzido por Rafaela Fonseca, com o apoio da Caldo Negro Produções e da Associação Crioulas do Quilombo. As primeiras edições aconteceram em 2023 e atraíram cerca de 130 alunos, tanto da comunidade do quilombo, quanto de fora da comunidade.
De acordo com Rafaela, além de contribuir para o fortalecimento cultural da comunidade do quilombo, o projeto trabalha o combate ao racismo com os participantes.
“Além do fortalecimento da cultura, através dos instrumentos a gente vai trabalhando essa educação antirracista, explicando a contribuição do negro e que o samba veio com os negros e que a gente precisa desmitificar que o negro não contribuiu com a cultura”, explica.
Créditos das fotos: Jessica Oliveira
