Queiroga ‘lava as mãos’ sobre mudanças na política de saúde pública

No seu primeiro dia de reunião como ministro da saúde, Queiroga já mostrou ao que veio. O médico afirmou que não tem ‘vara de condão’ para resolver os problemas da saúde nacional.

 

– Sendo o quarto ministro do governo Bolsonaro, esse parece ser mais um que seguirá as recomendações contra as medidas a serem seguidas pela OMS.

 

O país enfrenta a maior crise da pandemia. Praticamente todos os estados estão em fase vermelha com leitos de UTIs com capacidade acima dos 82% e em alguns estados ultrapassou o 100%.

Uma crise sem precedentes que deixou o Brasil no epicentro da pandemia em todo o mundo e isso preocupa a todos os países.

 

– Esta semana o Presidente Bolsonaro foi denunciado na ONU por tragédia humanitária.

 

Segundo declarações do novo ministro, ele dará continuidade aos trabalhos de Pazuello. Segundo ele, “a política é do governo Bolsonaro, não do ministro da Saúde”

Questionado sobre sua posição sobre a pandemia e métodos de combate e de prevenção, Queiroga disse que sua opinião é pública e que não deve realizar grandes mudanças na pasta.

A pergunta fica no ar: se não vai haver mudanças no método, por que mudar o ministro?

Enquanto essa pergunta não é respondida de fato, o novo ministro segue cumprindo agenda até sua nomeação oficial que deve acontecer nesta quarta-feira (17).