Seis corpos foram encontrados após a queda da ponte Juscelino Kubitschek, na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O acidente, ocorrido no último domingo (22), mobiliza equipes de resgate que enfrentam desafios como a forte correnteza e destroços submersos. Até o momento, 11 pessoas permanecem desaparecidas.
Buscas intensificadas após parecer técnico
A Agência Nacional de Águas (ANA) confirmou ontem (25) a ausência de risco de contaminação no rio Tocantins, permitindo a retomada das operações de resgate. A queda de três caminhões carregados com produtos químicos perigosos, incluindo ácido sulfúrico, havia levantado preocupações sobre a segurança das águas. Com 29 mergulhadores envolvidos, os equipamentos avançados, como o SideScan Sonar, auxiliam na localização dos veículos submersos.
Desafios enfrentados pelas equipes de resgate
Os mergulhadores enfrentam condições adversas no rio, que incluem baixa visibilidade, profundidade de até 40 metros e destroços perigosos. Além disso, o contato com cargas químicas exige cautela redobrada. As equipes também contam com apoio psicológico para prestar assistência às famílias das vítimas, que aguardam notícias com angústia.
Medidas emergenciais para o tráfego na região
Governadores do Maranhão e do Tocantins decretaram luto oficial de três dias em memória às vítimas. Soluções emergenciais para o tráfego interrompido pela queda da ponte estão sendo implementadas. Uma balsa deve chegar até o fim de semana para transportar pessoas entre os estados. Outra alternativa é a ponte em Imperatriz, que segue como rota alternativa.
A tragédia mobiliza esforços conjuntos das autoridades locais e federais para garantir a continuidade das buscas e a segurança no local.
Foto: Bombeiros Militar/Governo do Tocantins