A queda da Ponte Juscelino Kubitschek, localizada na BR-226, entre Maranhão e Tocantins, deixou 16 pessoas desaparecidas e causou uma morte confirmada. O acidente, ocorrido no último domingo (22), resultou na interdição da rodovia e no envolvimento de pelo menos 10 veículos. As autoridades locais, junto com o governo federal, estão mobilizadas para o resgate e a investigação das causas do colapso.
Esforços de resgate e apoio governamental
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou solidariedade às vítimas e destacou a atuação do ministro Renan Filho e dos governadores do Maranhão, Carlos Brandão, e do Tocantins, Wanderlei Barbosa. Equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) chegaram ao local para avaliar a situação e planejar uma ponte provisória. Segundo Brandão, a região está em estado de emergência, e ações de suporte às famílias já estão em andamento.
Impacto ambiental e precauções no Rio Tocantins
A queda da ponte gerou preocupação com a possível contaminação do Rio Tocantins por substâncias químicas transportadas pelos caminhões envolvidos no acidente. Autoridades ambientais alertaram os moradores das áreas afetadas a evitar o consumo e o contato com a água. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) suspendeu temporariamente a captação e o abastecimento de água em Imperatriz e cidades vizinhas, enquanto caminhões-pipa foram disponibilizados.
Rotas alternativas para motoristas
Com a interdição da BR-226, o DNIT orientou os motoristas a utilizarem rotas alternativas. No Tocantins, o trajeto recomendado passa por Darcinópolis e Luzinópolis, chegando à BR-230. Já no Maranhão, a rota inclui Estreito, Porto Franco e a BR-010 até Imperatriz. A medida busca minimizar os transtornos para os usuários da rodovia.
A mobilização para resgatar as vítimas e restaurar a conexão entre os estados continua intensa. Acompanhe mais atualizações sobre este e outros acontecimentos acessando nossos conteúdos relacionados.
Foto: Foto Prefeitura de Estreito.