O Governo do Estado, por meio do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), tem feito um trabalho de orientação junto aos moradores dos parques residenciais. O objetivo é construir uma boa convivência coletiva e preservação do bem estar da comunidade.
Os escritórios locais de gestão compartilhada (ELO), localizados nos parques residenciais, desenvolvem uma espécie de gestão condominial e social nos locais. Os assistentes sociais acompanham semanalmente a rotina dos moradores, a fim de mediar conflitos, levar orientações e informes. No dia a dia, o problema mais comum se refere a conflitos entre vizinhos, como reclamação de barulho de som e obras nos apartamentos.
De casa em casa, eles são orientados a eliminar hábitos ruins como jogar lixo em áreas comuns, coleta seletiva, obras nas fachadas, comércios sem autorização e cuidados com as áreas de convivência comum. “É um trabalho de formiguinha que realizamos aqui. Nosso papel é de orientação, não de punição”, explicou a assistente social Marise Lopes, do ELO Liberdade.
Calendário – Dentro do calendário do ELO são desenvolvidas atividades sociais e ambientais designadas aos públicos, sejam adultos, idosos e crianças. O morador do Parque Residencial Liberdade, Alcemir dos Santos Aquino, 51 anos, servidor público, apoia a iniciativa. “A convivência é muito boa com meus vizinhos. Eu, por exemplo, ajudo a cuidar do meu bloco, faço a jardinagem e capinação. Acho que se você também não puder ajudar, que não atrapalhe”.
Ana Cláudia Peres, 35 anos, dona de casa, acha importante o trabalho das assistentes sociais que dão suporte à comunidade. “Agradeço o suporte e o cuidado que eles têm conosco. Nossas crianças participam de várias atividades e aprendem noções de meio ambiente. A minha qualidade de vida melhorou muito desde que eu vim morar aqui”, disse Aba Cláudia, que há três anos vivia em casa às margens do Igarapé do 40.
O Parque Residencial Liberdade, entregue há dois anos pelo Governo do Estado, é composto por 216 apartamentos, distribuídos em 20 blocos. Os moradores são oriundos de áreas desapropriadas do Igarapé do 40, Betânia e adjacências.
Fonte: Secom