Processo de transição para transferência de gestão do novo CBA começa a ser alinhado na Suframa

A Suframa e a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) começaram a alinhar, nesta segunda-feira (8), o processo de transição para a efetiva transferência de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

Transformado em Organização Social (OS) por meio de decreto presidencial assinado no último dia 3 e que também tem o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) como cogestor, a instituição ganhou personalidade jurídica e agora vive a expectativa da formação do Conselho Administrativo para dar início à missão de contribuir com o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia, de forma autônoma e com o apoio de parceiros públicos e privados.
Os trâmites administrativos que visam efetivar o contrato junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço (MDIC), além de outros pontos relevantes do cronograma de ações, foram tratados entre o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e o diretor-executivo da Fundação Universitas, Elias Moraes de Araújo. “O primeiro passo foi dado e agora vamos adiante, com o intuito de criar oportunidades para as pessoas e as próprias empresas, por mais investimentos na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação na Amazônia”, destacou Bosco Saraiva.
A meta de ambos é dar início às reuniões o mais breve possível, verificar todas as condições de infraestrutura dos ativos e pensar logo no estágio seguinte para a consequente assinatura do contrato de gestão. “Temos pressa para começar os trabalhos e a expectativa é que tudo esteja efetivado em até 30 dias”, sugeriu Elias Araújo, que tem uma carreira toda construída na indústria e atuou por quase 35 em empresas da Zona de Manaus (ZFM).

Estrutura

O CBA foi criado em 2002 e conta com uma estrutura de 12 mil metros quadrados que inclui 26 laboratórios, um núcleo de produção de extratos, uma planta piloto industrial e uma incubadora de empresas, entre outros equipamentos e instalações.

Novos negócios

Com o novo modelo de gestão, o centro ganha a oportunidade de multiplicar o orçamento e desenvolver tecnologias e novos negócios a partir dos recursos naturais da Amazônia.