Na quarta-feira (09/08), a deputada esteve no Pará para acompanhar de perto a operação conjunta que trouxe o suspeito capturado no estado vizinho ao Amazonas. A atitude de Alessandra Campelo repercutiu muito bem entre os colegas parlamentares e recebeu elogios, inclusive do presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil).
“A missão de defender as mulheres eu abraço de corpo e alma desde o meu primeiro mandato, em 2015. A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas, que começou a funcionar em março, é vista hoje pela sociedade como uma mão forte que pesa sobre os agressores, covardes e feminicidas”, afirmou Alessandra Campelo.
A segunda vice-presidente da Assembleia ressaltou que acompanha os casos da Procuradoria da Mulher do começo ao fim. Foi o caso da jovem Débora. No começo da semana passada, a mãe dela, dona Paula, esteve na Procuradoria para pedir ajuda. Alessandra então mobilizou a Polícia Civil na investigação do caso, que terminou de forma trágica para a menina, que estava grávida de oito meses e foi encontrada morta na quinta-feira (03/08).
“Acompanhei o caso Débora desde o início quando a mãe dela nos procurou aqui na Procuradoria da Mulher, e por isso, fiz questão de acompanhar a operação no Pará para mostrar a força do órgão. Esse covarde precisava ser exposto para ser preso, julgado e pegar pena máxima, para que crimes como esse não se repitam. Falta encontrar o bebê que estava na barriga da Débora e os outros envolvidos no crime”, disse a deputada.
O que o órgão faz Entre as atribuições da Procuradoria da Mulher da Aleam, está “receber denúncias de ameaça ou violação dos direitos da mulher, em especial de violência doméstica e familiar, institucional, política e de discriminação contra a mulher, no âmbito estadual, apurar a procedência, encaminhar às autoridades competentes e acompanhar as providências”.
Na avaliação da deputada Alessandra, ao expor os casos de violência contra as mulheres na tribuna da Assembleia Legislativa, a Procuradoria colabora com as forças de segurança e o Poder Judiciário na divulgação de suspeitos dos crimes da alçada do órgão.
“Nós mostramos casos como esse da Débora, que chocou o Amazonas e o Brasil, para que as pessoas se indignem, para que os poderes se unam no combate à violência contra as mulheres. Não podemos aceitar que, a cada seis horas, uma mulher seja vítima de feminicídio no Brasil. Isso precisa mudar”, concluiu Alessandra Campelo.
Atendimento A Procuradoria da Mulher acolhe mulheres de todas as faixas etárias, vítimas de violência, de exploração sexual e/ou em situação de vulnerabilidade social, promovendo o atendimento especializado, humanizado e continuado, orientando-as e encaminhando-as para os diferentes serviços disponíveis para prevenção, apoio e assistência em cada caso particular.
A Procuradoria da Mulher trabalha em parceria com a Defensoria Pública do Estado (DPE), que tem um núcleo funcionando na Assembleia Legislativa do Amazonas (2° andar). O telefone para denúncias é o (92) 99400-0093.
Foto: Divulgação Assessoria