A Prefeitura de Manaus liberou a vacina contra a influenza (gripe) para toda a população, com seis meses de idade ou mais, a partir desta segunda-feira, 27/6, seguindo recomendação do Ministério da Saúde. A campanha de imunização contra a doença, executada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), teve início no dia 4 de abril e alcançava, até o último sábado, 25, um total de 17 grupos prioritários.
De acordo com o titular da Semsa, Djalma Coelho, os usuários já podem buscar uma das 171 salas de vacina da Semsa, de 8h às 17h nas unidades de horário normal, e até às 20h nas unidades de horário ampliado. “Essa vacina vai ficar disponível enquanto houver doses e depois só voltará a ser oferecida na próxima campanha, ano que vem”, assinalou.
Os endereços e horário de funcionamento das unidades com salas de vacina estão disponíveis no site da secretaria (semsa.manaus.am.gov.br) ou diretamente pelo link bit.ly/salasdevacinamanaus.
A ampliação da vacinação foi alinhada em reunião com gestores da secretaria, junto aos Distritos de Saúde (Disa), no fim da manhã desta segunda. A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, informou que o público em geral deve apresentar documento de identidade com foto, CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e cartão de vacina para receber a vacina.
“As pessoas que têm interesse em se imunizar contra a gripe devem buscar uma unidade de saúde o quanto antes. Hoje, na Semsa, temos mais de 150 mil imunizantes contra a influenza em estoque”, disse Isabel.
A vacina contra a influenza (trivalente) protege contra três cepas do vírus, a H1N1, H2N3 e linhagem B/Victoria.
Cobertura vacinal
A Semsa estima que 455.098 pessoas integram os sete grupos prioritários monitorados pelo Ministério da Saúde, que são idosos de 60 anos ou mais, crianças de seis meses a menores de 5 anos, trabalhadores da saúde, professores, gestantes, puérperas e indígena aldeados. A cobertura vacinal alcançada, até sábado, foi de 76,13%.
A subsecretária de Gestão da Saúde, Aldeniza de Souza Araújo, destacou que os trabalhadores da saúde e professores tiveram 100% de cobertura. Já os indígenas aldeados alcançaram cobertura de 87,91%, mas esse grupo é vacinado conforme estratégia desenvolvida pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei).
Ainda conforme Aldeniza, os idosos alcançaram cobertura vacinal de 75,87%; as crianças, de 65,26%; gestantes atingiram 63,92%; e puérperas, 81,06%. A subsecretária considerou o quantitativo ainda baixo, e convocou a população para comparecer nas unidades de saúde.
“A influenza, conhecida popularmente como a gripe, é uma doença que pode se agravar e evoluir para um óbito, mas ela é imunoprevenível, ou seja, a vacina é a melhor estratégia para evitar esse agravamento. Nós estamos fazendo nosso papel com compromisso e responsabilidade, em disponibilizar o imunizante à população, e precisamos que a população retribua e participe”, disse.
Sarampo
A campanha de vacinação contra o sarampo foi encerrada na última sexta-feira, 24/6, conforme determinação do Ministério da Saúde. A vacina tríplice viral, que também protege contra a rubéola e caxumba, também começou a ser ofertado no dia 4 de abril, junto com a vacina contra a influenza.
A tríplice viral tinha como público-alvo as crianças de seis meses a menores de 5 anos e os trabalhadores da saúde. A Semsa estima que 216.407 pessoas fazem parte desses grupos em Manaus, sendo 159.789 crianças e 56.618 trabalhadores da saúde.
A cobertura vacinal atingida foi de 60,98%. Em uma avaliação distinta, a secretaria observou que a cobertura entre os trabalhadores da saúde foi de 95,87%, e entre as crianças, 48,62%.
“A vacina contra o sarampo está preconizada no calendário nacional, e a criança pode recebê-la a partir dos seis meses de idade, como dose extra para prevenção contra a doença. O esquema vacinal é iniciado aos 12 meses de idade, e a segunda dose deve ser tomada aos 15 meses”, contou.
Isabel ressaltou ainda que outras crianças, assim como adolescentes e adultos, podem comparecer às unidades de saúde com cartão de vacina para avaliar se há necessidade de receber a tríplice viral ou não.
Fonte: Semsa