Com a participação de 12 alunos da turma do 2º ano do ensino fundamental, a Prefeitura de Manaus encerrou, nesta quarta-feira, 25/8, a “Oficina de leitura mediada por metodologias ativas de ensino e aprendizagem”. A ação é uma iniciativa da Gerência de Tecnologia Educacional (GTE), da Secretaria Municipal de Educação (Semed), aplicada na Escola Municipal Santo Agostinho, no bairro Santo Agostinho, zona Oeste. Todos os estudantes foram premiados com medalhas e um kit escolar de leitura.
O projeto iniciou em agosto e foi realizado duas vezes por semana com uma hora e trinta minutos de duração cada encontro. Foram trabalhados temas modulares do projeto Clube de Letramento e Linguagem de Programação e Robótica Procurumim, que tem também na base formativa, o trabalho com metodologias ativas de ensino e aprendizagem, a partir de que o ensino da leitura deve envolver momentos de interação e experiências vivas de aprendizagem motivadoras, que possam contribuir para a formação de leitores criativos, empreendedores e protagonistas.
De acordo com a coordenadora do projeto, Leida Cantalice, o objetivo é proporcionar aos alunos da Escola Municipal Santo Agostinho, a participação em oficinas de modelagem para o uso de estratégias de leitura.
“Queremos formar leitores competentes, que possuam várias habilidades, como a capacidade de inferir, de fazer conexões dentro de um texto, de resumir e fazer uma síntese com seus próprios conhecimentos. A escola também precisa criar momentos, onde os alunos possam refletir sobre a importância da leitura”, disse a coordenadora.
Para a professora da turma, Valéria Alves, o projeto intensifica a prática da leitura dos alunos. “Não é apenas ler, é interpretar o que o texto quer dizer, é fazer a relação com o mundo, com a própria vivência. O vocabulário das crianças também foi ampliado, adquiriram maturidade textual, tudo isso foi por meio do projeto, e eu vou continuar desenvolvendo as mesmas atividades com eles em sala de aula”, disse a professora.
O aluno Rafael da Lira Costa, 8 anos, desenvolveu o projeto “A Bruxa Sujereca”, que conta a história de uma bruxa muito má, que morava em um local muito bonito, e um dia decidiu sujar o lugar.
“Eu gostei muito de fazer resumo, no texto que eu escolhi, peguei as partes principais e fiz o meu trabalho. A Bruxa gostava de sujar um local que era limpo, e isso é muito errado”, explicou o pequeno leitor.
Os pais ou responsáveis também participaram do evento. Para a autônoma Ketlen Lira, mãe da aluna Jasmym Lira, 8 anos, a mudança da criança em relação à leitura, é visível em casa.
“Durante o projeto percebi muitas diferenças dela em casa, pois procura livros para ler, folhear, e até eu estou lendo com ela, principalmente histórias bíblicas”, apontou a mãe.