Com a presença de MCs, rappers, deejays e grafiteiros, o Complexo Turístico Ponta Negra, zona Oeste, recebeu a primeira edição da Feira do Hip-Hop Manaus, neste domingo, 31/3. O evento, realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), em parceria com o grupo Opção Sonora, contou um pouco da história e da importância do movimento hip-hop, através de músicas, pinturas e coreografias.
Segundo um dos MCs presentes na feira, Miguel Maia, é importante que o município apoie o segmento. “O apoio da Prefeitura mostra à população que nossa arte é válida e também é cultura. Essas feiras tiram um pouco da visão marginalizada que a maioria das pessoas ainda tem do movimento”, disse Maia, reforçando uma das primeiras investidas da secretaria no ramo da Economia Criativa.
O diretor do departamento de Economia Criativa e Solidária da Semtepi, Virgílio Melo, destacou que o evento coloca em evidência a trajetória do movimento e ainda impulsiona a Economia Criativa, que acredita ser um dos pilares principais da economia local. “Designers, pintores, dançarinos, produtores de conteúdo audiovisual, entre outros, fazem parte desse seleto grupo de artistas que fazem a nossa economia girar. É uma das diretrizes do prefeito Arthur Virgílio Neto acompanhar e incentivar o crescimento desta área”, destacou.
Economia Criativa
O departamento de Economia Solidária e Criativa, que antes cuidava de ações voltadas ao artesanato, reciclagem e do Banco Comunitário, agora passa a caminhar em direção a esta nova vertente.
A Economia Criativa é considerada um setor econômico formado por um conjunto de atividades econômicas relacionadas à produção e também à distribuição de bens e serviços que utilizam de criatividade e habilidades como insumos primários.
De acordo com a Conferência das Nações Unidas para o Comércio Internacional e o Desenvolvimento (UNCTAD), o setor é divido em quatro agrupamentos: herança ou patrimônio; artes; mídias e criação visual.