O polo naval do Amazonas é considerado pelo setor industrial brasileiro como uma vocação regional, com a produção de balsas, barcos e navios que são vendidos para outros Estados e países.
Embora o Amazonas seja o segundo maior produtor de embarcações no País, perdendo apenas para o Rio de Janeiro, o polo naval amazonense enfrenta, desde 2015, os efeitos da crise econômica.
Em 2013, ano com maior lucro do setor, o polo naval do Amazonas faturou R$ 2,6 bilhões e gerou mais de 12 mil empregos. Atualmente, o polo perdeu negócios no valor de R$ 1 bilhão, causando a demissão de oito mil trabalhadores.
Diante do encolhimento do setor naval no Amazonas, o deputado estadual Fausto Jr. defendeu nesta terça-feira (0), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, que o setor receba apoio dos governos Estadual e Federal para reerguer a produção.
O parlamentar destaca que o polo naval registrava, ano após ano, aumento na participação do faturamento do Polo Industrial de Manaus (PIM), porém desde 2014 as quedas foram consecutivas.
“Não podemos deixar que um setor produtivo que é tradição em nosso Estado, como o setor naval, continue perdendo espaço”, defendeu Fausto Jr. “Precisamos unir forças para reerguer o setor, que precisa de apoio de empresários e do Poder Público para enfrentar os efeitos da crise”, acrescentou o deputado.
O município de Novo Airão, na Região Metropolitana de Manaus, é o município com maior produção de embarcações. No local são fabricados barcos pré moldados de madeira, que são exportados para outros países e geram arrecadação de impostos para o Amazonas.
“Os municípios de Manaus, Parintins, Itacoatiara, Manacapuru e Iranduba também produzem embarcações, porém precisam de incentivo para continuar de portas abertas e gerando empregos”, completou o deputado Fausto Jr.