“O trabalhador não pode ser prejudicado com a Previdência”, diz Saullo Vianna

O deputado Saullo Vianna (PPS) iniciou, nesta quinta-feira (2), agenda intensa em municípios do Médio e Baixo Amazonas. Ao lado do deputado federal Marcelo Ramos (PR), Saullo vai se reunir com lideranças e trabalhadores rurais em Parintins (distante a 369 km de Manaus em linha reta), Nhamundá (383 km de Manaus), Maués (276 km) e Boa Vista do Ramos (271 km), para debater um dos temas mais abordados em todo Brasil: a reforma da Previdência.

“O Amazonas está tendo uma oportunidade ímpar que é de receber o presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, deputado federal Marcelo Ramos, amazonense, grande conhecedor da nossa realidade e muito preparado para conduzir as discussões que vão resultar no projeto que será analisado no plenário da Câmara Federal”, ressaltou Saullo. “Confiamos no conhecimento e na sensibilidade dele de intermediar as alterações no texto original. A reforma é necessária, mas o trabalhador rural, assim como o servidor público de baixa renda, o professor, o idoso, o deficiente,  não pode ser prejudicado”, completou.

Para o professor Alberto Cristiano, as discussões sobre a reforma da Previdência são extremamente necessárias, uma vez que há um temor pois, de acordo com a proposta atual, a categoria teria que contribuir mais 10 anos. Alberto faz parte do movimento dos professores da rede pública estadual que está há 16 dias com as atividades paralisadas em Parintins.  “Estamos em greve há 16 dias. Estamos desde 2015, sem receber o nosso reajuste salarial da forma correta. O governo do Estado quer conceder um reajuste de 3,93% enquanto nós temos direito a 15%. Tentamos diálogo, mas a categoria não é tratada como prioridade. Pedimos o apoio dos deputados na Assembleia e na Câmara Federal para buscar reduzir os prejuízos com a nossa classe”, salientou o professor.

De acordo com Marcelo Ramos, a reforma é necessária e o momento exige alguns sacrifícios. “Temos pessoas se aposentando mais cedo, e vivendo mais, sem contribuir com a Previdência e em contrapartida mais de 13 milhões de brasileiros desempregados ou sem condições de procurar emprego. Precisamos fazer os ajustes necessários agora para vivermos em condições melhores no futuro.”