Polícia Civil prende suspeito de matar enfermeiro em Manaus

A Polícia Civil prendeu, em Rondônia, Mateus da Silva Mineiro, conhecido como “3D”, suspeito de matar o enfermeiro Daniel Solart Nunes, de 28 anos. O crime ocorreu na madrugada de sexta-feira (08/11), quando Daniel levou um tiro ao deixar uma casa noturna na avenida Mário Ypiranga, em Manaus. A prisão, realizada dois dias após o homicídio, reflete a rápida atuação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Investigação rápida e prisão em Rondônia

Logo após o homicídio, a DEHS iniciou as investigações para identificar o autor do crime. De acordo com o delegado Ricardo Cunha, responsável pela investigação, o motivo do assassinato foi uma discussão entre Mateus e Daniel. Mateus questionou o enfermeiro sobre o tratamento que ele dava à ex-namorada, uma jovem com quem ele tinha um relacionamento conturbado. O confronto verbal terminou com Mateus sacando uma arma e disparando contra o tórax de Daniel.

Após a identificação de Mateus como principal suspeito, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do acusado. No dia seguinte, a equipe cumpriu a ordem, e as investigações indicaram que o suspeito fugiu para Rondônia. A polícia prendeu Mateus em Presidente Médici, cidade no estado vizinho, enquanto ele tentava fugir para outro local.

DEHS se destaca pela agilidade nas investigações

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas, Guilherme Torres, destacou a eficácia da DEHS na resolução de crimes violentos. “Essa prisão, ocorrida em menos de 48 horas após o crime, demonstra o compromisso da equipe e da parceria com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Ji-Paraná”, afirmou. Torres também ressaltou que a DEHS já realizou mais de 240 prisões relacionadas a homicídios e crimes violentos em Manaus, com um trabalho focado em desarticular grupos criminosos.

Mateus responderá por homicídio e será encaminhado para uma audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça. A prisão é um marco na luta contra a criminalidade e a violência em Manaus.

Fotos: Erlon Rodrigues/PC-AM.