Por: Dudu Monteiro de Paula
No desenvolvimento e crescimento da REDE AMAZÔNICA DE RÁDIO E TELEVISÃO em todo o Amazonas, o Doutor PHELIPPE ARCE DAOU resolveu que iria integrar o Estado. Não somente com a implantação de repetidoras, mas também com a divulgação e replicação de eventos importantes de cada Município, ou seja, apoiar diretamente as FESTAS DO INTERIOR.
A partir de então, pessoas de Manaus e de outros lugares, mundo afora, passaram a conhecer os maravilhosos eventos que ocorriam há anos em várias cidades do interior Amazônico. Além disso, como resultado da força da divulgação dos eventos pela Rede Amazônica, outras festas regionais surgiram em nosso Estado.
Esta iniciativa estratégica do Doutor Phelippe, não apenas deu “Cara e Voz” aos Amazonenses, mas ajudou também a divulgar, consolidar, fortalecer e difundir a cultura dos Povos da Amazônia.
No início eu era um dos repórteres que viajava para cobrir e apresentar algumas destas festas. Nas primeiras festas, íamos aos Municípios e fazíamos apenas a cobertura.
Com o decorrer do tempo, a REDE AMAZÔNICA passou a ter participação mais direta em relação aos eventos artísticos, nos quesitos: bandas, cantores e atrações. Sempre com a preocupação de não retirar a personalidade local, isto é, a direção era do Município e estávamos no local para auxiliar e colaborar para o engrandecimento dos mesmos.
Abaixo algumas festas que tive a oportunidade de participar: do Cupuaçu (Presidente Figueiredo); da Banana (Coari); do Abacaxi (Novo Remanso – Itacoatiara); do Guaraná (Maués); do Leite (Autazes); da Pesca do Tucunaré (Nhamundá); do Festival de Verão (Maués); do Boi Bumbá (Parintins); da Ciranda (Manacapuru); o FECANI (Itacoatiara); a FINCATA (Tabatinga), dentre outras.
São dezenas de boas histórias e hoje falarei sobre duas, a saber:
FINCATA – Festival Interamericano da Cultura e Arte de Tabatinga, um festival para promover a União da Tríplice Fronteira (Brasil – Colômbia – Peru).
O Prefeito Balieiro, eleito pela primeira vez, fretou um avião para levar, absolutamente tudo à Tabatinga: jornalistas, atrações musicais e artisticas, convidados, autoridades, material de palco, luzes, estrutura metálica, instrumentos, papelaria e tudo mais.
Ao chegarmos em Tabatinga, os hotéis foram ocupados por artistas, convidados e autoridades. Os jornalistas foram alojados em um motel na fronteira com a Colômbia.
O evento é fantástico, com a participação de atrações e a população dos três países. Um grande episódio cultural.
Após um dia de muito trabalho, voltamos ao motel e nos dirigimos aos nossos quartos. De repente, uma gritaria: era o dono do local discutindo com um colega nosso.
Explicação: como em qualquer lugar, ao fim de um dos dias, um dos colegas conquistou uma moça e a levou ao MOTEL. O proprietário não gostou e passou a gritar: O PREFEITO PAGOU PRA VOCÊS DORMIREM, PARA TREPAR TEM QUE PAGAR!
Tenho outras histórias do FINCATA e contarei depois, pois ainda há muita gente viva: CAUTELA E CALDO DE GALINHA NÃO FAZ MAL A NINGUÉM.
FESTA DO GUARANÁ e FESTIVAL DE VERÃO de Maués.
Em um ano fui à Maués. Estes eventos eram realizados em um grande local no limite da cidade, próximo a floresta.
Reunimos com o Prefeito Beto Michiles e sugerimos que as festas deveriam ser realizadas na praia, uma das mais belas do Amazonas. Descobrimos que ele também pensava nisso.
O sucesso foi inevitável, haja vista, praia e música se completam.
Em Maués tive meu primeiro “porre” de guaraná.
Explicação: apresentava o Festival durante a noite toda. Durante o dia, filmava as atrações da cidade, ou seja, não dormia praticamente nada!
Neste ínterim, uma bela assessora da Prefeitura me ofereceu um copo de guaraná. Acostumei: quando eu cansava tomava um copo e seguia o trabalho.
Huuumm!! Guaraná puro, delicioso e original.
No último dia tive taquicardia e não conseguia “pregar o olho”. Foi dureza e aprendi no ofício a lição: respeitar a natureza.
As primeiras festas eram apresentadas como notícia no Telejornal da noite. Com a criação do AMAZONAS EM REVISTA, separávamos um dos sábados do programa e apresentávamos a festa completa.
Veio o AMAZONSAT. Assim, passamos a apresentar um resumo nos noticiários da TV Amazonas e no Amazonas em Revista e a festa total era exibido no AMAZONSAT.
Aí chegou o Satélite e as transmissões diretas do interior para toda a REDE AMAZÔNICA, integrando ainda mais o Amazonas ao mundo.
Em outras oportunidades contarei mais histórias sobre nossas FESTAS e como as Transmissões por SATÉLITE ampliaram o desenvolvimento do Amazonas. Além disso, declinarei o nome de profissionais que estiveram comigo nas coberturas e contar o empenho e a dedicação deles.
Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!
*Eduardo Dudu Monteiro de Paula é jornalista (UFAM), radialista (Pos-Graduado – Universidade do Tennesse, Estados Unidos), Universidade Anchieta (SP), Instituto Eanderley Luxembrugo. Como jornalista esteve presente em 2 olimpíadas, 8 Universidade’s, 2 mundiais de atletismo, diretor da AIPS (Associação Mundial de Jornalistas Esportivos).
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