A Polícia Federal (PF) está realizando, nesta quinta-feira (7), a Operação Profeta, que investiga uma empresa de investimentos em criptomoedas e no mercado Forex. O esquema causou um prejuízo estimado em R$ 260 milhões a cerca de 10 mil investidores. A operação busca cumprir mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, visando desmantelar a fraude. A empresa é acusada de ter apropriado indevidamente dos investimentos feitos pelas vítimas e transferido o dinheiro para o exterior, sem o conhecimento delas.
Estrutura do esquema e atuação criminosa
De acordo com a PF, a empresa envolvida no golpe utilizava uma estrutura sofisticada para atrair investidores e captar os aportes. Uma das táticas utilizadas era associar a operação a conceitos religiosos, o que despertava a confiança das vítimas. Após captar o dinheiro, a empresa enviava os recursos para o exterior através de corretoras de criptomoedas, escondendo a verdadeira natureza das transações. A operação se concentrou em desvendar essa complexa rede de fraudes que envolve criptomoedas e evasão de divisas.
Crimes investigados e desdobramentos da operação
O golpe está vinculado a vários crimes financeiros, como apropriação indébita de valores, negociação ilegal de ativos financeiros e a operação de uma instituição financeira sem autorização. Além disso, a PF também investiga crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa transnacional e a atividade de administrador de carteiras de valores sem a devida regulamentação. A operação visa desmantelar não apenas o esquema local, mas também a rede internacional que facilitou o desvio de valores.
Golpes em criptomoedas: riscos para investidores
Investimentos em criptomoedas, embora promissores, têm se mostrado alvo de diversos golpes. A falta de regulamentação e a natureza descentralizada desse mercado facilitam a ação de criminosos. A PF alerta que, ao investir, os cidadãos devem se atentar à transparência das operações e buscar plataformas reguladas e autorizadas por órgãos competentes. A Operação Profeta é um exemplo de como o uso de criptomoedas para lavagem de dinheiro e fraudes financeiras está se tornando um desafio crescente para as autoridades.
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
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