O pé diabético é uma complicação comum entre os pacientes com diabetes, especialmente quando o controle da glicemia não é eficaz. No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Federação Internacional do Diabetes (IDF) reforça a importância da prevenção e cuidado com os pés de quem vive com a doença. O descontrole dos níveis de açúcar no sangue é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa condição grave, que pode levar a complicações sérias, incluindo a amputação de membros.
O que é o pé diabético?
O pé diabético ocorre quando o diabetes afeta os nervos e vasos sanguíneos dos pés. O aumento prolongado da glicemia pode obstruir as artérias, principalmente as de menor calibre, comprometendo a circulação e a sensibilidade nos pés. Em muitos casos, os pacientes não percebem alterações simples como feridas ou bolhas, o que pode agravar a situação sem tratamento adequado. O cirurgião vascular Afonso Cesar Polimanti explica que, além de problemas circulatórios, a perda de sensibilidade nos pés dificulta o diagnóstico precoce de feridas e lesões.
Sinais de alerta
É fundamental que pessoas com diabetes fiquem atentas aos sinais de alerta, como feridas, áreas avermelhadas, quentes ou doloridas nos pés. Além disso, sintomas como ressecamento, dormência ou sensação de queimação, especialmente à noite, indicam a necessidade de cuidados médicos. Polimanti aconselha o autoexame diário, o uso de calçados adequados e a hidratação da pele para prevenir rachaduras e infecções.
Prevenção e cuidados diários
A prevenção do pé diabético começa com hábitos simples, mas eficazes. O médico orienta o uso de calçados confortáveis e de boa qualidade, sem costuras internas que possam machucar a pele. Além disso, manter as unhas cortadas corretamente e usar meias claras são medidas simples, mas essenciais. A atividade física regular, como caminhadas e exercícios de resistência, também contribui para o controle do diabetes e a manutenção da saúde vascular, ajudando a prevenir o surgimento de lesões nos pés.
Pessoas com diabetes devem adotar cuidados rigorosos com os pés, pois lesões não tratadas podem evoluir para infecções graves e até amputações. Identificar alterações precocemente faz toda a diferença no controle da saúde e na qualidade de vida. Com o acompanhamento médico adequado e uma rotina de cuidados, é possível reduzir os riscos associados ao pé diabético.
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
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