O pagamento do programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio começa nesta segunda-feira (25) e vai até 2 de dezembro. O benefício destina-se a alunos do ensino médio regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede pública. A primeira parcela será depositada de forma escalonada, com a Caixa Econômica Federal (CEF) realizando os depósitos nas contas do Caixa Tem, abertas em nome dos beneficiários.
Depósitos escalonados
Os valores do benefício são transferidos de acordo com o mês de nascimento dos estudantes, seguindo um calendário bem definido. Por exemplo, estudantes nascidos em janeiro e fevereiro terão os depósitos no dia 25 de novembro. Já os nascidos em setembro e outubro poderão conferir os valores no dia 29 de novembro. A quantia pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem, uma ferramenta acessível para consultas e movimentações.
Regras do programa e quem tem direito
O Pé-de-Meia tem o objetivo de evitar a evasão escolar, incentivando a permanência dos estudantes até a conclusão do ensino médio. Para isso, é necessário que os alunos mantenham uma frequência mínima de 80% nas aulas. Caso a frequência seja inferior, o estudante não receberá o benefício naquele período.
O programa também inclui alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com incentivos financeiros adicionais para matrícula e frequência. Além disso, os jovens que comprovarem conclusão do ensino médio receberão depósitos anuais que ficam guardados como uma poupança até a formatura.
Expansão do programa e valores pagos
O governo federal anunciou a ampliação do Pé-de-Meia, elevando o número de beneficiários para quase 4 milhões de estudantes. Além do incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado a qualquer momento, os alunos também recebem uma poupança no valor de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo completado. Com isso, o valor total que um aluno pode receber ao longo do programa chega a R$ 9,2 mil, incluindo o adicional de R$ 200 pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O programa visa democratizar o acesso à educação e reduzir as desigualdades sociais entre os jovens, ao promover a inclusão educacional e estimular a mobilidade social. Para participar, os estudantes devem estar matriculados em escolas públicas de ensino médio e serem integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
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