Palmeirense e preso por emboscada a ônibus de Cruzeiro

Na manhã desta sexta-feira (1º), a Polícia Civil prendeu um torcedor do Palmeiras suspeito de participar de uma emboscada a um ônibus de torcedores do Cruzeiro. O ataque ocorreu no último domingo (27) na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, resultando na morte de um torcedor cruzeirense de 30 anos. O incidente destaca a crescente violência entre torcidas organizadas, uma preocupação que mobiliza as autoridades e a sociedade.

Ação da Polícia Civil

A operação realizada nesta sexta-feira visou cumprir seis mandados de prisão relacionados ao ataque. Apesar de o torcedor do Palmeiras preso não constar na lista dos mandados, sua prisão foi decretada pela Justiça. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que ele será ouvido na 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). As investigações continuam para identificar e prender outros envolvidos na emboscada.

Consequências para a torcida

Em resposta ao ataque, a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu proibir a entrada da torcida organizada Mancha Alvi Verde em jogos em estádios do estado. O Ministério Público de São Paulo recomendou essa medida e caracterizou as torcidas organizadas como “facções criminosas” A proibição busca evitar novos confrontos e garantir a segurança durante os eventos esportivos.

Recomendações do Ministério Público

Além das medidas em São Paulo, o Ministério Público de Minas Gerais também se manifestou, sugerindo à Federação Mineira de Futebol (FMF) e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que a Mancha Alvi Verde seja banida dos estádios por dois anos. Essa ação visa garantir que a torcida não participe de jogos em todo o território nacional, uma vez que o risco de violência ultrapassa as fronteiras do estado.

A prisão do torcedor do Palmeiras e as medidas drásticas adotadas pelas autoridades revelam a seriedade da situação envolvendo as torcidas organizadas no Brasil. O combate à violência no futebol se torna cada vez mais urgente, e a união de esforços entre as instituições é essencial para garantir a segurança dos torcedores e a integridade dos eventos esportivos.

Foto: PRF/S

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