Foi realizada nesta semana uma série de atividade voltadas à conscientização sobre o diabetes pela Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestao em Saúde do Amazonas).
O cronograma foi desenvolvido em alusão à campanha ‘Novembro Diabetes Azul’, que acontece em nível mundial e alerta sobre a importância da prevenção e controle, reforçando as medidas de tratamento e autocuidado, com foco na qualidade de vida dos portadores da doença.
O diabetes é uma alteração metabólica crônica evidenciada por altos níveis de glicose no sangue durante um longo período. Como não tem cura, precisa de acompanhamento periódico, pois, se não tratada adequadamente, pode acarretar em inúmeras complicações, levando, inclusive, à morte.
Segundo a enfermeira estomaterapeuta da Segeam, Hanna Carvalho, na semana alusiva ao Dia Mundial de Combate ao Diabetes (comemorado no dia 14 de novembro), as policlínicas que passaram pela abordagem foram: Gilberto Mestrinho (Centro), Codajás (Zona Sul), Dr. José Lins (Zona Centro-Oeste), Danilo Corrêa (Zona Norte) e Zeno Lanzini (Zona Leste). As unidades ofertam atendimentos especializados desenvolvidos através do Programa Pé Diabético, do Governo do Estado, gerido em parceria com a Segeam.
Através dele, centenas de pacientes portadores da diabetes são orientados sobre o controle da alteração a partir do autocuidado, e recebem acompanhamento multidisciplinar com cirurgião vascular, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, enfermeiros especializados, entre outros.
As atividades educativas seguiram as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) para evitar o contágio pelo novo coronavírus, como o uso de máscaras e álcool gel antisséptico 70%. Elas foram divididas entre os dias 18 e 19 deste mês e incluíram a realização de testes de glicemia capilar, aferição de pressão, distribuição de material informativo, lanches e ações didáticas com jogos de pergunta e resposta.
Medidas simples, mas que puderam testar o conhecimento dos portadores do diabetes sobre a alteração, levantando questões sobre como viver com ela e, principalmente, como evitar seu agravamento, que pode levar a internação, lesões (em especial nos membros inferiores) e até a amputações, destacou Hanna Carvalho