Na última semana, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deflagrou a Operação Protetor, resultando na prisão de duas mulheres em Alvarães por abandono de incapaz. Nos dias 16 e 17 de outubro, a 57ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) e o Conselho Tutelar receberam denúncias sobre a negligência em relação a crianças, levando à prisão das suspeitas.
Denúncias de Abandono de Incapaz
As diligências começaram após o Conselho Tutelar receber uma denúncia de abandono em uma casa localizada na rua Beira Mar, no bairro Orcine Litaiff. No local, os agentes encontraram quatro crianças em situação de vulnerabilidade, com idades entre 2 e 10 anos. As crianças estavam sem a devida assistência e apresentavam sinais de fome e falta de higiene. A situação se agravou quando uma das crianças mais velhas tentava preparar comida para os irmãos.
Situação Crítica das Crianças
A mãe das crianças chegou durante a abordagem e reagiu de forma hostil, desobedecendo às orientações dos conselheiros. Essa mulher já havia sido advertida anteriormente em uma situação semelhante, o que resultou em sua prisão em flagrante por desobediência e abandono de incapaz. O delegado Marcelo Lopes destacou que essa abordagem é crucial para garantir a proteção das crianças em Alvarães.
Novas Denúncias e Repercussões
Em uma segunda ocorrência, na quinta-feira (17/10), o Conselho Tutelar recebeu outra denúncia envolvendo cinco crianças que haviam sido deixadas sozinhas em casa. A investigação revelou que essas crianças enfrentavam uma situação alarmante, passando a noite sem supervisão adulta. A mãe, Patrícia, já havia assinado um termo de responsabilidade anteriormente, mas não cumpriu seu compromisso.
Diante dos novos fatos, a mãe pode enfrentar sanções severas, incluindo a perda da guarda dos filhos. O delegado Lopes ressaltou a importância de agir rapidamente para proteger os direitos das crianças.
As prisões demonstram a atuação firme da PC-AM na proteção da infância e na responsabilização de responsáveis por abandono de incapaz. O Conselho Tutelar encaminhará o caso ao Ministério Público, que poderá tomar medidas legais adequadas. A segurança e bem-estar das crianças são prioridade.
Fotos: Divulgação/PC-AM
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