Oficina de brinquedos é realizada em comunidade indígena

Oficina de brinquedos é realizada em comunidade indígena. Crianças aprendem a confeccionar brinquedos que resgatem a identidade cultural do povo Apurinã.

Oficina de brinquedos é realizada em comunidade indígena.

O projeto “Brinquedos e Brincadeiras do povo Apurinã”, foi contemplado por meio do edital “Manaus faz Cultura”, do Conselho Municipal de Cultura (Concultura).

Com apoio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), o projeto, que começou na quarta-feira (16/2) se estenderá até o dia 25/2, na escola indígena Wainhamary.

A escola, que está localizada dentro da comunidade Inemanãta Apurinã, no conjunto Cidadão XII, zona Norte, será o local onde as crianças desenvolverão o projeto.

O projeto “Brinquedos e Brincadeiras do Povo Apurinã” é de autoria da professora indígena Jeane Menandes, descendentes de índios apurinãs.

Ela explicou que o objetivo né fortalecer a identidade do povo apurinã, por meio dos costumes e tradições que serão ensinados nas vivência com as crianças e adolescentes.

“Precisamos trabalhar a identidade desse povo”, disse ela, salientando que uma das principais metas é fazer com que as crianças pratiquem o idioma materno.

Confecção de brinquedos e resgate da língua apurinã é uma mas metas do projeto

Kiomãnetxy não podem ser esquecidos

Para ela, o ensinamentos dos Kiomãmetxy, ou seja, os anciãos do povo apurinã, não podem ser esquecidos pois passam de geração a geração.

Resgatar o orgulho daquilo que pertence a cada um integrante na nação apurinã, segundo ela, é o objetivo do projeto, principalmente o modo de vida e o idioma materno.

Glossário

Além das oficinas, o projeto irá promover a elaboração de um glossário nas duas línguas faladas na comunidade (português e apurinã), para ser utilizado nos cantos e danças.

Foi realizada uma roda de conversa com os pais dos participantes, sobre a importância da preservação do uso da língua apurinã com as crianças e adolescentes.

Em suma, ela acredita que a volta da prática da língua apurinã, que não é mais aprendida com os pais, mas na escola, é o começo dessa transformação que a inciativa pretende realizar.

Fonte: Semcom