Ele é também conhecido pelos nomes de pão de sal, carioquinha, cacetinho ou filão, a iguaria hoje em dia é o produto mais consumido nas cerca de 70 mil padarias brasileiras
Considerado um dos alimentos mais tradicionais e deliciosos no mundo, o pão francês está presente em quase todas as mesas e ganhou até uma data para celebrar sua importância. No dia 21 de março, comemora-se o Dia do Pão Francês.
Uma pesquisa feita em 2022 pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (ABIP), aponta que o pão francês é o produto mais consumido nas cerca de 70 mil padarias brasileiras. Com isso, segundo a ABIP, em média, o Brasil utiliza 658 toneladas de farinha de trigo destinadas exclusivamente à produção do famoso ‘pãozinho’ de cada dia que vai para a mesa dos brasileiros.
Conta a história que o quitute foi desenvolvido no começo do século 20, pouco antes da Primeira Guerra Mundial, quando as padarias nacionais tentavam reproduzir um pão famoso em Paris. O produto era curto, cilíndrico, com miolo branco e casca dourada. Dessa “cópia” surgiu um dos pilares da panificação brasileira. A receita foi criada e é muito fácil de ser feita com farinha de trigo, água, sal e fermento. Por utilizar leveduras mais simples, a massa precisa de pouco tempo de preparo e descanso.
O pão está presente no decorrer da nossa vida, que acabamos construindo memórias afetivas: fica difícil resistir àquele misto quente, que nos lembra a infância, ou aquele pão com manteiga, com um cheirinho delicioso e inconfundível, presença constante em nossos cafés da manhã e na casa da vovó. É enorme a variedade de pães existentes e, maior ainda, sua versatilidade e possibilidades de combinação com recheios doces e salgados.
O Cantinho Português, do Restaurante Terra &Mar, localizado na Av. Mário Ypiranga, 1039, Adrianópolis, tem produtos portugueses, como doces tradicionais, pastéis, pães variados, cafés, sucos, entre outras delícias. Na parte de panificação o cantinho tem cerca de 80 variedades de pães, onde o carro chefe da casa é o pão Terra & Mar, é o mais vendido e apreciado pelos clientes, pois é feito com fermentação natural, leva azeite extravirgem em sua composição, e não contém aditivos químicos, portanto ele é bem leve e de fácil digestão. A casa também conta com deliciosos cafés para acompanhar o pão, como: Expresso, Coado, Pingado, Café Latte, Machiato Terra & Mar, Cappuccino Italiano, assim como Cafés Gelados: Ice Cappuccino, Cappuccino Milk Shake e Caipirinha Café e para finalizar as Mochas: Mocha Tradicional, Mocha Cremosa e Mocha de Amendoim.
O cardápio ainda oferece vários acompanhamentos que deixam seu lanche ainda mais especial, como sanduíches diversos: Pregos, Tostas, Tapiocas, Pão de Queijo, Cuzcuz, Pães de diversas variedades, Croissant, Doces Portugueses, Empanadas, Quiches e muitas outras delícias.
Para o chef Dedé Parente, sócio fundador do grupo Dedé, “O nosso diferencial é que nossos produtos são de fermentação natural e sem aditivos químicos, por exemplo o nosso pão Terra & Mar, é um pão de dia-a-dia, crocante por fora, macio por dentro, de fermentação natural, proporcionando uma experiência única para nosso cliente, sem falar dos vários doces portugueses e a culinária regional também que está presente em nosso Cantinho Português”, afirma o chef.
Curiosidades do Pão
No Brasil, um dos tipos mais conhecidos e consumidos é o Pão Francês. Conta a história que em 1910, a iguaria vinda da França foi reproduzida em nosso país, acrescentando-se à receita original, um pouco de açúcar e gordura, vindo daí o nome “Pão Francês”. Na verdade, existem vários outros tipos de pães que têm a mesma base do Pão Francês, entre eles: o pão Árabe, de Centeio, de Forma, de Queijo e Italiano, entre outros.
Você conhece os vários apelidos que o pão tem nas cidades brasileiras? Em São Paulo, pode ser chamado de pãozinho ou média, na baixada santista; massa grossa, no Maranhão; cacetinho, no Rio Grande do Sul e Bahia; careca, no Pará; filão ou pão jacó, em Sergipe; pão aguado, na Paraíba; pão de sal, em Minas Gerais e; carioquinha, no Ceará. Não existe unanimidade em termos de nome, mas a preferência nacional é incontestável.