Nesta quinta-feira (17), o pré-candidato a prefeito de Manaus, Romero Reis, questionou se a experiência política alardeada por alguns pré-candidatos, que irão disputar as eleições 2020, é um ganho para a população de mais de 2 milhões de habitantes ou uma propaganda enganosa.
O engenheiro e empresário, que tem vasta experiência na iniciativa privada, enfatizou que o passado enquanto gestor público deve ser analisado e ponderado pela população antes da tomada de decisão a fim de que propostas sejam mais do que meras promessas de campanha.
“Elas devem aproveitar o momento eleitoral para conhecer os candidatos e estabelecer comparações. Essas pessoas todas que nos trouxeram até aqui você acredita que elas irão nos levar para dias melhores? Eu não acredito e por essa razão eu sou candidato. Eu estou aqui defendendo um projeto político porque não basta criticar, é preciso apresentar soluções e melhor do que isso, fazer parte dela. A política local é muito rasteira. Ela começa a desconstruir pessoas, ela foge das discussões dos conteúdos, ela foge das discussões dos graves problemas da cidade. Eu sou engenheiro, fui preparado para resolver problemas. Conheço profundamente a infraestrutura e sei que escalando o time certo, na hora certa, com liderança e experiência, com boa fé, isso vai inserir Manaus entre as dez melhores cidades brasileiras para se viver e trabalhar”, argumentou Romero Reis.
Indústria do asfalto
O pré-candidato, que é engenheiro de Fortificação e Construção (formado pelo Instituto Militar de Engenharia) e construiu inúmeras obras durante o tempo que foi oficial do exército, explicou as causas de uma reclamação generalizada em Manaus: a pouca durabilidade do asfalto nas vias da cidade.
“O asfalto na cidade de Manaus virou uma indústria. Todo ano você vê uma operação tapa buraco. O pavimento precisa ser tratado dentro de critérios técnicos e não como uma indústria que coloca o pavimento, vem o primeiro inverno e ele logo se deteriora, ele começa a fazer buraco e vai embora. Sabe o por quê? Primeiro porque o asfalto não é lançado dentro dos critérios técnicos que deveria. Ele tem uma temperatura para sair da usina e ser aplicado e também porque tem camadas que ficam abaixo do pavimento que tem que ser tratadas. Essas camadas, muitas delas, não estão preparadas para receber o caminhão, o carro, e elas acabam deformando. A chuva vem, a água acaba separando todo aquele pavimento e fica lá as ruas todas esburadas. É preciso resolver problema técnico, com boa técnica e com boa fé”, enfatizou Romero Reis.
Salientou ainda que planejamento e cobrança do cumprimento de contratos é a chave para uma administração bem sucedida. “Quem bom que o esgoto está sob a forma de concessão. É chamar esta empresa que fechou a concessão e solicitar o plano de investimento. É perguntar quantos quilômetros de água e esgoto serão feitos por dia, por semana, por mês, por semestre… Nós queremos que Manaus tenha 99% de água servida para a população e que 98% da cidade seja atendida por rede de esgoto. Hoje, nós temos menos de 12%. Quero dizer para vocês que tem 50 mil pessoas que moram em algum apartamento ou casa construído por nós e eu nunca liguei um empreendimento construído por nós na rede pública de esgoto. Tem alguma coisa errada com essa cidade”, afirmou.